A Universidade Sénior de Proença-a-Nova iniciou oficialmente dia 28 de outubro as atividades do novo ano letivo 2021/2022, depois de prolongada pausa devido à pandemia da Covid-19. Alunos e professores voltaram a encontrar-se no Auditório Municipal, na sessão de abertura, que contou com a presença do reitor da Universidade Sénior, António Manuel Silva, e do presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo.
O autarca iniciou o seu discurso com um agradecimento especial ao professor António Manuel Silva, “nosso magnífico reitor, agora de forma completamente direcionada para a Universidade Sénior de Proença-a-Nova, o que será uma mais valia para o concelho.” Dirigindo-se aos alunos, destacou o grande número de pessoas com mais de 65 anos na pirâmide demográfica no concelho, o que pode apresentar algumas vantagens. “Primeiro porque têm já conhecimento consolidado e até do ponto de vista do nosso envelhecimento, mais do que físico, cognitivo, é importante que esta relação de conhecimento seja partilhada. E porque conhecimento gera conhecimento, não posso deixar de agradecer a todos os professores que de forma altruísta dão o seu contributo”. João Lobo considera que iniciativas como a Universidade Sénior são importantes para aumentar o fluxo populacional no concelho. “Relativamente a esta ação das universidades seniores, em que o concelho de Proença-a-Nova foi pioneiro, traduz-se na atração de outros, por isso vamos tendo outros nomes. É preciso que estes territórios saibam acolher estas pessoas, que eventualmente entram em período de reforma e têm cá as suas raízes, afetividade e condições de continuar a ser estimulados, sendo sem dúvida um fator de atratividade”.
António Manuel Silva agradeceu a presença de todos os alunos e professores que voluntariamente colaboram para a Universidade e também à autarquia, “por garantir o funcionamento das nossas sessões, do ponto de vista financeiro e logístico”. Aponta ao número de disciplinas que a Universidade disponibiliza como um dos fatores dinamizadores: “estamos no recomeço e temos 17 disciplinas. Isto só mostra que, apesar da maldade que o vírus nos fez, temos estaleca para aguentar e deve deixar todas as pessoas satisfeitas”. A questão da segurança foi um dos pontos mais frisados. “Nós suspendemos as nossas atividades, e penso que muito bem, porque primeiro está a saúde. Este ano vamos continuar no mesmo ritmo e mantendo um aspeto fundamental: a segurança da nossa saúde. Vejo todas as pessoas com máscara e temos de continuar neste percurso”.
Entre o leque de disciplinas que a Universidade disponibiliza abrangem áreas ligadas à ciência, letras, pintura, artesanato, música, atividade física, entre muitas outras. Do Auditório seguiu-se para a Serra das Talhadas, com visita à Torre de Vigia, da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, onde o professor António Manuel Silva orientou um passeio cronológico pelos principais marcos históricos daquela região.
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