Colunas de camiões, tanques e material bélico russos foram vistos a circular nas regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.
Moscovo não confirmou ter já enviado o que chamou de forças de manutenção de paz no entanto, a NATO anunciou estar à espera de um ataque em larga escala da Rússia na Ucrânia.
Em Donetsk, a população enalteceu a intervenção de Vladimir Putin ao reconhecer a independência do território, no entanto, permanecem os receios de uma escalada da violência entre as milícias separatistas e o exército ucraniano.
" Penso que os bombardeamentos vão parar. É claro que a economia não vai recuperar em breve. Temos esperança. Acreditamos nisso. Não saímos em 2014 ou 2015, e não iremos a lado nenhum agora", afirma uma mulher.
O Governo ucraniano negou as acusações dos separatistas de que estaria a bombardear zonas residenciais e assegurou que o Exército não estava a responder aos ataques das milícias.
Longe da frente de combate, os habitantes de Kiev tentam manter a normalidade, no entanto receiam o início de uma eventual guerra com a Rússia.
Uma ucraniana confirma: "Claro que temos medo, mas tudo bem... Todos têm medo. Decidimos ficar e defender a nossa pátria".
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou que vai retirar toda na equipa diplomática da embaixada e dos consulados que detém na Ucrânia.
Fonte: Euronews
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