segunda-feira, 6 de junho de 2022

Marinha Grande | MUSEU JOAQUIM CORREIA INAUGURA EXPOSIÇÃO DE ARTE CONTEMPORÂNEA


O Museu Joaquim Correia, situado no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, inaugura a exposição “Os Afetodomésticos”, de Pedro Fonseca Jorge, no próximo sábado, 11 de maio, pelas 15h00, seguida da apresentação de duas performances de arte contemporânea. A entrada é livre.
Tratam-se de iniciativas organizadas pelo Município da Marinha Grande, através do Museu Joaquim Correia; do LIDA - Laboratório de Investigação em Design e Artes, da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha do Politécnico de Leiria.

O programa de animação do Museu Joaquim Correia, a decorrer no dia 11 de junho, é o seguinte:

11 de junho . sábado
15h00 . Inauguração da exposição “Os Afetodomésticos”, de Pedro Fonseca Jorge  
Exposição integrada no Festival New European Bauhaus (NEB), que acontece de 9 a 12 de junho.
Pedro Fonseca Jorge foi nómada inintencional, habitando muitas casas e poucos lares. Intervém por isso sobre os seus objetos de afeto, e sobre outros objetos para lhes devotar afeto, no criar de um refúgio antes inexequível, mas tornado prisão quando dele nos interditam a saída.
Pedro Fonseca Jorge, 1977, natural da Benedita, é arquiteto de formação, sendo igualmente mestre em Design de Produto e Artes Plásticas. Trabalhou de norte a sul do país, antes de se estabelecer por conta própria em 2014, na sua vila de origem. Presentemente é Investigador Bolseiro no LIDA (Laboratório de Investigação em Design e Artes) da ESAD.CR, onde também leciona.
Exposição patente no Museu Joaquim Correia, até ao dia 30 de setembro de 2022, de quarta a sábado, 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00.

15h30 . “Bia-a-dia", performance por Beatriz Duarte  
“Beatriz c(que)ria um universo alternativo no qual os objetos do dia a dia, apesar de serem os mesmos que encontramos no nosso, têm uma vida diferente. Um copo torna-se um sapato e talvez um regador seja um copo. “
Beatriz Duarte, 2001, é natural de Lisboa, frequentando presentemente a Licenciatura em Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Explora a performance como um dos seus meios de expressão, tendo atuado já no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.
Organização: Câmara Municipal da Marinha Grande - Museu Joaquim Correia e LIDA: Laboratório de Investigação em Design e Artes, da ESAD.CR do Politécnico de Leiria

16h00 . Performance "Lavadeira", por Anastácia Marques
Como as lavadeiras que lavam a roupa na ribeira, espalhando-se ao longo das margens,
repetindo gestos contínuos e desgastantes, acompanhavam a sua tarefa de cantigas, “roupa
que não é cantada não é lavada”. Desta forma traz-se um pouco dessa força feminina que lava,
que estende e canta, representando essa tradição como um ritual de mudança e emancipação,
onde se utiliza o têxtil, algo que nos conforta e que nos acompanha ao longo de várias fases da
nossa vida, como meio de comunicação.
Anastácia Kazmina Marques nasceu em Sintra, em 2001. Iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística António Arroio, onde frequentou o curso de Produção Artística (especialização em Têxteis), concluindo-o, em 2018. Atualmente estuda Artes Plásticas na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Dentro da multidisciplinariedade da artista, pode encontrar-se a criação de objetos escultóricos, usando têxteis e materiais considerados pobres. Em pintura, executa obras singulares e coletivas, nas quais explora diferentes ritmos e texturas.
Através da fotografia e da performance explora o corpo feminino como ponto de partida e suporte para objetos que lhe são afins. Atualmente desenvolve trabalho em têxteis nos quais utiliza a palavra e a tinturaria como meio de comunicar as necessidades individuais e de partilha em comunidade.

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