Evento decorreu durante 23 dias e trouxe a Águeda milhares de visitantes de todo o país e do estrangeiro
Águeda transformou-se, durante 23 dias, num palco gigante onde aconteceu de tudo um pouco, para vários tipos de públicos, desde concertos, espetáculos culturais, passando pela animação de rua, as atividades desportivas e lúdicas, sem esquecer as instalações artísticas, que atraíram à cidade milhares de visitantes, de todo o país e estrangeiro. “O AgitÁgueda superou todas as expetativas”, disse Edson Santos, Vice-Presidente da Câmara de Águeda, para quem este “foi o melhor de sempre”.
Num ano marcado pela retoma dos eventos culturais, o AgitÁgueda centrou atenções desde a primeira hora, atraindo os holofotes mediáticos, locais e nacionais, que promoveram o festival cá e além-fronteiras. O evento mais colorido e aguardado do ano excedeu as expetativas, “quer em termos de visitantes e públicos, quer na qualidade dos espetáculos”, continuou Edson Santos, acrescentando que foi notório, visível e “altamente recompensador ver a alegria das pessoas e a forma como viveram estes dias extraordinários em Águeda; as pessoas já tinham saudades e isso notou-se muito claramente”.
O Vice-Presidente da Câmara de Águeda destaca ainda o envolvimento e disponibilidade, tanto no meio artístico como associativo e “todos aqueles que participaram de uma forma direta ou indireta no evento”, o que se refletiu na dinâmica vivida ao longo de 23 dias intensos e vibrantes.
Milhares de fotos e vídeos foram partilhados nas redes sociais nestes dias, pelas pessoas que a par e passo, a cada animação, sempre surpreendente, ou nas ruas decoradas com a instalação dos guarda-chuvas coloridos, promoveram o festival e Águeda em todo o mundo. “Parabéns pelas excelentes iniciativas que não só trazem vida e movimento a Águeda como projetam a nossa cidade no mundo”, dizia uma internauta, a quem logo outro respondeu: “já projetou, estou no Brasil e já recebi várias fotos e vídeos da festa em Águeda”.
Distantes fisicamente, mas atentos ao que na cidade acontece, alguns aguedenses pelo mundo iam acompanhando o festival precisamente pelas redes sociais e, de vez em quando, iam escrevendo: “saudades da minha terra” ou “que linda que está a minha cidade”, “parabéns!”.
Os telemóveis na mão, sempre prontos para mais um clic, eram visíveis quer nas ruas, quer nos concertos, com os espetadores a quererem ficar com uma recordação digital destes dias memoráveis em Águeda. “Incrível! Espetacular!”, escutava-se nas ruas, entre a enchente de visitantes.
Para o Vice-Presidente da Câmara de Águeda, o retorno conseguido, no final destes 23 dias, é “sem dúvida muito, muito positivo”, seja pelo “elevado número de visitantes, que levam uma imagem de Águeda muito boa, de bem-receber, de alegria contagiante e de uma forte dinâmica cultural e artística”, ou “pela promoção do território” que estes visitantes fazem e ainda pelo “impacto económico que a enchente de pessoas nas ruas proporciona, com o correspondente aumento de vendas nas lojas e comércio local, restauração e hotelaria”.
Nestes 23 dias, pela cidade mais colorida do país, passaram grandes nomes da música nacional e internacional, como Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, ou os Guano Apes, L7NNON e os Alphavilhe, que ontem encerram o festival. Um momento “único e simplesmente fantástico”, ouvia-se entre as milhares de pessoas que ontem se despediram do AgitÁgueda 2022 com um “espetacular” fogo de artifício.
A par da música, o AgitÁgueda envolveu animação de rua (como o Carnaval Fora d’Horas, o Color Day, o Mad Parade), videomapping, o bodypainting, o concurso das Estátuas Vivas e o dos chapéus, bem como a dinamização com os ranchos folclóricos a percorrem as ruas ou ainda a Feira de Artesanato, a arte urbana e a instalação dos guarda-chuvas coloridos, a imagem de marca de Águeda, que é reconhecida internacionalmente.
Paralelamente ao festival, decorreram as Jornadas Internacionais de Turismo, que contaram com um conjunto muito diversificado de mais de 30 oradores de Portugal, Brasil, Cabo Verde e Cuba, que não só partilharam experiências e boas práticas, como apresentaram projetos inovadores que representam “Novos começos, Novas Oportunidades” na área do turismo. Neste encontro, onde foram ainda promovidas as relações bilaterais entre Portugal e aqueles países, foi atribuído o Chapéu de Ouro do Município à CP – Comboios de Portugal.
Uma das novidades este ano e apostas estratégicas relacionada com a fruição do rio foi a disponibilização de uma piscina fluvial, que, a par das atividades náuticas, permitiu “trazer uma vida nova ao rio, algo que era pedido pela população já há muitos anos”. Um anseio dos aguedenses que foi concretizado e que, nos próximos anos, “poderá ter um impacto ainda maior no evento e na cidade”, disse Edson Santos, que considera esta “uma aposta ganha”.
O equipamento vai continuar disponível durante o mês de agosto e, após o verão, poderá ser utilizado em outras atividades, nomeadamente em provas desportivas.
Toda a cidade transformou-se, nestes dias, num pólo de expressões artísticas e de atração turística que não deixou ninguém indiferente. Cultura, desporto, turismo, artesanato e gastronomia são alguns dos atrativos deste festival que se consolida, a cada edição, como uma referência regional e nacional.
De referir que as instalações artísticas que decoram os “céus” da cidade, tanto na parte “alta” como “baixa”, vão permanecer até setembro.
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