A China vai pôr termo aos exercícios militares em Taiwan. Após seis dias de manobras em retaliação à visita de Nancy Pelosi ao território, Pequim anunciou, esta quarta-feira, que vai passar a fazer apenas patrulhas regulares ao redor da ilha.
Arrefecem as tensões, mas a ameaça permanece. Caso o território não aceite a unificação de forma pacífica, o exército chinês não exclui o que diz ser um "último recurso": tomar Taiwan pela força.
Xiao Qian, embaixador da China na Austrália, defendeu as manobras militares na região uma reação às provocações, provocações do lado americano aos movimentos separatistas na ilha de Taiwan e a reação é legítima, justifica-se e não há razão para uma reaproximação" e garante que o "objetivo é enviar uma mensagem clara a todos os que estão a violar o compromisso da política "China Única", que apoiam Taiwan, ou duas Chinas".
A estratégia para a implementação da política "China Única" consta no novo livro branco de Pequim, um documento que traça o caminho para colocar a nação insular sob o domínio do Partido Comunista chinês.
Taiwan rejeita, no entanto, a soberania da China e, ainda esta terça-feira, anunciou o disparo de mísseis como resposta a alegados preparativos de uma invasão orquestrada por Pequim.
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Fonte: Euronews
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