Já foram registadas mais de seis mil vítimas mortais desde o início do ano, 40 delas na última semana. Portugal é o 39.º país a ultrapassar a barreira dos 25 mil óbitos.
Portugal ultrapassou este fim de semana as 25 mil mortes por Covid-19, mais de dois anos e meio desde o início da pandemia, que teve o seu primeiro caso e óbito no país registado em março de 2020.
Segundo os números da DGS divulgados esta segunda-feira, o país regista agora 25.008 vítimas mortais, 40 delas na última semana. Desde o início do ano foram registados mais de seis mil mortes por Covid-19.
A mortalidade da pandemia estabilizou desde o início do mês de agosto, estando agora nos quatro óbitos semanais por milhão de habitantes. O país regista, neste momento, quase 5,5 milhões de casos desde março do ano passado.
A barreira das 10 mil mortes causadas pela pandemia tinha sido ultrapassada a janeiro de 2021, durante a vaga que tornou Portugal no líder mundial de mortes por Covid-19.
Os 20 mil óbitos foram registados a 1 de fevereiro deste ano, durante a última vaga de inverno.
Portugal é assim o 39.º país a registar 25 mil vítimas da pandemia, sendo atualmente o 35.º país com mais mortes por milhão de habitantes.
Os EUA são o país com mais vítimas da Covid-19, o único com mais de um milhão de mortes, seguido do Brasil, com cerca de 685 mil óbitos, e da Índia, com 528 mil mortes.
No último relatório de evolução da pandemia, a DGS e o INSA alertaram para uma “possível inversão de tendência” do número de casos de infeção pelo SARS-CoV-2, mas que a mortalidade por Covid-19 e a ocupação hospitalar mantêm-se estabilizadas. O número de novas infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos sete dias, foi de 178 casos, com “possível inversão de tendência para crescente” a nível nacional, refere o documento da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Ricardo Jorge (INSA) divulgado esta sexta-feira.
Segundo a DGS e o INSA, o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus apresentou um valor superior a 1 a nível nacional, assim como no Norte, em Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo, no Algarve, nos Açores e na Madeira, o que “indica uma tendência crescente de novos casos nestas regiões”.
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