Após a notícia de que a TAP tinha encomendado entre 50 a 79 viaturas da marca BMW para administração e diretores, para substituir a frota de carros Peugeot, ao abrigo de um contrato de renting operacional, a transportadora aérea portuguesa, perante a polémica gerada, vem agora voltar atrás coma decisão.
Afirmando compreender “o sentimento geral dos portugueses”, a empresa garante que vai manter a mesma frota automóvel por mais um ano.
A Comissão Executiva da TAP compreende o sentimento geral dos portugueses e, apesar da decisão que tomou quanto à frota automóvel ser a menos onerosa para a Companhia nas atuais condições de mercado, a TAP procurará manter a atual frota durante um período máximo de um ano, enquanto reavalia a política de mobilidade da Empresa”, esclarece a TAP em comunicado enviado esta quinta-feira.
Christine Ourmières-Widener, presidente executiva da TAP, tinha anteriormente dito que o novo contrato para aquisição dos BMW, modelos das séries 5, X3 e X2, cada um com um valor estimado a partir de entre 52 e 65 mil euros, permitiria uma poupança à transportadora portuguesa de até 630 mil euros, face à manutenção do contrato que estava em vigor.
“Esta opção representa uma poupança de 20% do valor mensal da renda e tributação relativamente a novos contratos de renting para viaturas com características semelhantes às atuais (gasóleo)“, disse a CEO da TAP sobre o negócio que, agora, fica sem efeito.
Pedro Gonçalvez Zag
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