De Júlio César a John F. Kennedy, de D. Carlos a Francisco Sá Carneiro, de Martin Luther King a Jamal Khashoggi. Desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias, muitos foram os casos de homicídio, movidos pelo ódio, pela inveja, pela ambição ou pela sede de poder, que provocaram profundas alterações nos destinos das nações e dos impérios. Histórias que mudaram para sempre o curso da Humanidade e que agora o escritor e presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, José Jorge Letria, junta num guia fundamental. Uma edição Guerra e Paz para todos os que querem compreender as causas e as consequências de alguns dos mais cruéis assassinatos de sempre, Tiro e Queda – Mortes que Mudaram a História estará disponível, quer na rede livreira nacional quer no site da editora, a partir do próximo dia 8 de Novembro.
Derrubaram monarquias e impérios, precipitaram grandes guerras, instauraram novos regimes, silenciaram quem os contestou. Os homicídios de grandes figuras mudaram o curso da Humanidade e continuam, ainda hoje, a representar a perplexidade e o assombro da existência humana e dos exercícios de poder. Ciente da relevância do tema, José Jorge Letria lançou a si mesmo o desafio de juntar num só livro os principais assassinatos que tudo mudaram ou originaram. Em Tiro e Queda – Mortes que Mudaram a História, o autor rejeita visões maniqueístas, afirmando que este «não é um livro sobre a política, mas sim sobre o papel da violência individual na História, um livro sobre as traições do destino e da condição humana, que revela a vulnerabilidade do poder quando está sujeito à irracionalidade das interrupções abruptas».
Entre as «mortes que mudaram vidas», o livro conta-nos como padeceram o imperador Júlio César, de Roma, e o arquiduque Francisco Fernando, da Áustria e Hungria, ou o revolucionário Emiliano Zapata, e como essas mortes influenciaram, de forma profunda e decisiva, o rumo da História. Conta-nos também, no caso português, como as mortes de Miguel de Vasconcelos, do rei D. Carlos ou do presidente Sidónio Pais alteraram definitivamente os destinos do nosso país. Conta-nos também como a morte de Martin Luther King, uma das vítimas centrais da segunda metade do século xx, nos continua a influenciar. Deixou escrito o activista político norte-americano que «uma das coisas importantes da não-violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la.»
Na maior parte dos casos seleccionados nesta edição, sabe-se quem matou e porque matou. Noutros, desconhece-se a identidade dos culpados, como no caso do assassinato dos regicidas Manuel Buíça e Alfredo Costa. Há ainda casos em que a culpa moral importa mais do que a real causa da morte: Anne Frank e Robert Desnos, por exemplo, morreram vítimas da febre tifóide em campos de concentração nazis, mas foi o Holocausto que os matou e, na sua origem, a crueldade avassaladora do nazismo.
Lembrando os milhares de vítimas sem rosto que morreram na Rússia soviética de Estaline ou na Alemanha de Hitler, Goering ou Himmler, Letria acrescenta que «este é também um livro sobre a memória e sobre a perda, que traça um retrato sangrento do nosso e de outros tempos. Mostrando que evoluem as tecnologias, mas não os sentimentos dos humanos, porque nunca houve ou haverá um "Homem Novo" que traga novos modelos de ética e de justiça capazes de mudar o sentido da nossa vida em sociedade».
Um guia original e surpreendente das grandes mudanças nos destinos das nações e dos impérios, Tiro e Queda – Mortes que Mudaram a História estará disponível na rede livreira nacional a partir do próximo dia 8 de Novembro, numa edição Guerra e Paz para amantes de História.
José Jorge Letria
Não-Ficção / História
192 páginas · 15x23 · 16,00 €
Nas livrarias a 8 de Novembro
Guerra e Paz Editores
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