O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, celebra o seu 25º aniversário, que se assinala no dia 5 de dezembro, com atividades para toda a família, que vão decorrer de 1 a 17 de dezembro e cuja participação é gratuita.
Estão programadas as exposições "Escolas em pandemia”; “Feminae”, do escultor Paulo Honorato; e uma tertúlia sobre os 25 anos deste espaço museológico e o seu futuro.
O Museu Joaquim Correia consagra a obra de um dos maiores expoentes no campo da criação artística do concelho da Marinha Grande, o Professor Escultor Joaquim Correia. Inaugurado em 5 de dezembro de 1997, está instalado no Palácio Taibner de Morais, também chamado Palácio dos Barosas, recuperado e adaptado para receber o valioso espólio artístico do escultor.
É constituído por obras realizadas e doadas pelo autor e família à Câmara Municipal da Marinha Grande, para fruição e enriquecimento do património cultural.
O programa comemorativo do 25º aniversário do Museu Joaquim Correia é o seguinte:
1 de dezembro . 15h30
Inauguração da exposição "Escolas em pandemia" - O Museu Escolar de Marrazes
Participação do grupo de gaiteiros dos Tocándar.
A convite do Museu Escolar de Marrazes (MEM), o fotógrafo Nuno André Ferreira percorreu 26 escolas de 26 municípios para fazer um retrato da pandemia nos estabelecimentos de ensino. Deste projeto resultou uma exposição itinerante inaugurada dia 15 de maio de 2022, no Museu Escolar de Marrazes, que agora o município da Marinha Grande recebe para refletir conjuntamente com a sua comunidade como foi a pandemia vivida em contexto escolar. Exposição patente até dia 11 de janeiro de 2023. Projeto apoiado pela Rede Portuguesa de Museus no âmbito do programa ProMuseus.
Parceria: Museu Escolar de Marrazes e Associação Tocándar.
4 de dezembro . 16h00
Inauguração da exposição Feminae, de Paulo Honorato
Atuação do grupo de Dança Contemporânea, da Escola de Artes e Movimento do Sport Operário Marinhense; e da Tuna Projetos de Vida Sénior, da Universidade Sénior da Marinha Grande.
Quem são as mulheres da nossa vida? Em Portugal e no mundo, as mulheres são o género que prevalece, mas apesar de mais numerosas nem por isso se tornaram mais poderosas. Depois de tantos avanços no sentido da equidade de género, os discursos normativos do passado continuam a ter ecos no presente com claros desequilíbrios sociais e laborais. Paulo Honorato pensa a mulher ao longo do seu ciclo de vida. Esta exposição de oito mulheres de ferro confronta o público com a sua surpreendente delicadeza e incita-o a refletir sobre a força da vulnerabilidade feminina. Exposição patente até dia 8 de abril de 2024.
Paulo Honorato nasceu a 28 de Outubro de 1969. Iniciou-se nas artes plásticas em 1989, privando com o mestre Artur Búal e amigos, através das artes, música e performance. Juntos criaram um grupo de jovens artistas que desenvolveu novos conceitos de arte urbana ainda hoje existentes. Em 1995, abriu a empresa Eterium como criador e produtor de design de mobiliário e iluminação em ferro com caraterísticas urbano/rústicas, criando centenas de modelos espalhados pela Península Ibérica . Mais tarde, apresentou a sua primeira escultura ao ar livre na Bienal da amadora, em 1997. A partir de 2010, passou a dedicar-se apenas à escultura metálica, onde se salientam várias obras públicas de grandes dimensões.
Parceria: Escola de Artes e Movimento do SOM; Projetos de Vida Sénior - Universidade Sénior da Marinha Grande
17 de dezembro. 16h30
Tertúlia: 25 anos do Museu Joaquim Correia, e agora?
No âmbito do tema em debate durante o ano de 2022 nos Museus a nível internacional: “O Poder dos Museus”, o Museu Joaquim Correia convida todos os que se quiserem associar a refletir sobre o poder deste Museu, do seu espólio, do que representa em termos de identidade local. Inscrições gratuitas até ao dia 14 de dezembro para o email museu.jcorreia@cm-mgrande.pt
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