domingo, 6 de novembro de 2022

Porque hoje é... Domingo | “PREGAS O QUE PRATICAS, OU PRATICAS O QUE PREGAS?”

 

Caros amigos!

A ADASCA continua sem dar tréguas à sua missão, em prol da dádiva de sangue, fazendo tudo para sensibilizar os mais jovens a aderir à dádiva de sangue.

Temos tido algum êxito, mas, por vezes somos invadidos por ondas de desmotivação, até parece que estamos a trabalhar para uma causa perdida…

Pelo o que nos à dado observar, o presente modelo para dádiva de sangue vai cair no fundo. Nós “alertamos” os responsáveis do IPST. Alguns concordam com o que dizemos, outros encolhem os ombros ou ficam indiferentes. Na minha opinião existem diversas causas que contribuem para tudo o que assistimos. É melhor manter o doente com as doenças todas, do que curá-lo de vez...

As associações de dadores de sangue em vez de estarem unidas, são ferozes inimigas umas das outras, por interesses mesquinhos, bizarros, que não têm ponta por se lhe pegue.

Gosto desta máxima: PREGAS O QUE PRATICAS, OU PRATICAS O QUE PREGAS?”. A um dirigente associativo assiste-lhe a responsabilidade de ser um exemplo pela positiva. Existem poucos, e esses tais vão segurando as rédeas…

Estamos a viver uma crise de valores em todas as áreas do associativismo. As pessoas não querem comprometer-se com nada. Essa coisa de “por amor à camisola” acabou. Os jovens não vêem futuro para se integrarem nos órgãos sociais nas associações. Os mais “velhos” é que vão segurando o barco, até um dia…

Tudo isto deixa-me profundamente triste e preocupado!!!

Para onde o nosso País está a ser conduzido? Os governantes não nos dão ouvidos, querem lá saber de assuntos que pertencem às comunidades locais. Contudo, apertam o cerco com mais obrigações vs deveres. É lamentável.

Em vez de nos ajudarem só complicam com regulamentos, mais regulamentos, papéis e mais papéis, muitas das vezes, sujeitos a apreciações por pessoas sem experiência administrativa. Tudo isto tira-nos do sério, e vontade de abandonar tudo não falta. Como é que o mundo pode ser melhor, se os obstáculos que nos são levantados, são cada vez maiores?

É a típica cultura portuguesa: desenrascar!

Joaquim Carlos

Director

http://litoralcentro-comunicacaoeimagem.pt/

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