O que começou com uma entrada triunfante,tornou-se em uma semana no caos. Após ter assumido a liderança do Twitter, Elon Musk já assustou os utilizadores com o pagamento de contas verificadas, viu grandes anunciantes abandonar a plataforma e agora decidiu despedir mais de metade dos 7500 trabalhadores da rede social.
Muitos dos funcionários souberam estar fora dos planos da empresa, sem nenhuma justificação, através de um e-mail, numa ação que a advogada especializada na área do trabalho Wendy Musell, considera "altamente invulgar".
"Normalmente em Silicon Valley, muitas empresas de tecnologia não querem tornar [estas ações] públicas e têm muito mais medo de criar uma imagem negativa do que nesta situação".
Perante as críticas, Musk argumenta "não haver alternativa". Para o multimilionário sul-africano, cortar nos salários é a única soluçãoface às perdas apresentadas pela empresa.
No entanto, vários especialistas questionaram já a viabilidade do projeto sem funcionários em departamentos-chave, como a ciber-segurança, e a saída de anunciantes da plataforma.
A lista de marcas a suspender a presença publicitária no Twitter tem vindo a crescer, com a Volkswagen mais recentemente a juntar-se a outras insígnias, como a Audi, ou a Pfizer.
euronews
- Direitos de autor Susan Walsh/AP
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