1. SITUAÇÃO
De acordo a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA
para as próximas horas, salienta-se o seguinte:
Hoje, 4 de dezembro:
− Períodos de chuva ou aguaceiros fracos, aumentando de intensidade e frequência na região
Sul a partir da tarde;
− Vento em geral fraco a predominar do quadrante sul, tornando-se a partir da tarde, moderado
(até 30 km/h) de sueste nas regiões Centro e Sul e sendo por vezes forte (até 45 km/h) nas
terras altas.
Amanhã, 5 de dezembro:
− Períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes e intensos na região Sul, com possibilidade
de ocorrência de trovoada.
− Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante leste, sendo moderado a forte (30 a 40
km/h) do quadrante sul na região Sul até ao meio tarde, e nas terras altas, com rajadas até 70
km/h. Salientam-se as condições para a ocorrência de precipitação mais intensa, com
acumulação entre 10 a 20 mm/1h, sendo o período mais crítico entre as 00:00 e as 15:00 do
dia 5 de dezembro, nos distritos de Faro e Beja, assim como a possibilidade da ocorrência de
fenómenos extremos de vento.
1. EFEITOS EXPECTÁVEIS
Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais
por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água,
rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,
derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela
remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do
solo;
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de
estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que
podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
− Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água.
2. MEDIDAS PREVENTIVAS
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto
destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos
adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a
observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações,
nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de
inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre
escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards
e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando
atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais
vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e
permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a
possível formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou
viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças
de Segurança.
ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização
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