domingo, 4 de dezembro de 2022

AVISO À POPULAÇÃO: PRECIPITAÇÃO E VENTO – MEDIDAS PREVENTIVAS

 1. SITUAÇÃO
 De acordo a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA para as próximas horas, salienta-se o seguinte: 
Hoje, 4 de dezembro: 
− Períodos de chuva ou aguaceiros fracos, aumentando de intensidade e frequência na região Sul a partir da tarde; 
− Vento em geral fraco a predominar do quadrante sul, tornando-se a partir da tarde, moderado (até 30 km/h) de sueste nas regiões Centro e Sul e sendo por vezes forte (até 45 km/h) nas terras altas. 
Amanhã, 5 de dezembro: 
− Períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes e intensos na região Sul, com possibilidade de ocorrência de trovoada. 
− Vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante leste, sendo moderado a forte (30 a 40 km/h) do quadrante sul na região Sul até ao meio tarde, e nas terras altas, com rajadas até 70 km/h. Salientam-se as condições para a ocorrência de precipitação mais intensa, com acumulação entre 10 a 20 mm/1h, sendo o período mais crítico entre as 00:00 e as 15:00 do dia 5 de dezembro, nos distritos de Faro e Beja, assim como a possibilidade da ocorrência de fenómenos extremos de vento. 
Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt .

1. EFEITOS EXPECTÁVEIS
 Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos: − Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento; 
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo; 
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública. 
− Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água.

 2. MEDIDAS PREVENTIVAS
 A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente: 

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; 
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; 
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais; 
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; 
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança. 

ANEPC | Divisão de Comunicação e Sensibilização

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