O Município de Cantanhede recebeu do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), esta terça-feira, 28 de novembro, o estatuto de Entidade Empregadora Inclusiva, numa sessão realizada no Museu da Eletricidade, em Lisboa.
Coube à vereadora da Ação Social,
Célia Simões, receber esta insígnia, que promove o reconhecimento
e distinção pública de práticas de gestão abertas e inclusivas,
desenvolvidas por entidades empregadoras, relativamente às pessoas
com deficiência ou incapacidade.
O Município de Cantanhede renova,
assim, o estatuto de Entidade Empregadora Inclusiva no âmbito do
Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com
Deficiência ou Incapacidade, estatuto esse que não foi atribuído a
mais nenhuma autarquia da região de Coimbra.
Subjacente a esta distinção está a
avaliação de parâmetros específicos, designadamente no
recrutamento, desenvolvimento e progressão profissional, na
manutenção e retoma do emprego, nas acessibilidades, bem como no
serviço e na relação com a comunidade. Desta forma, o Município
de Cantanhede reconhece os seus trabalhadores com deficiência ou
incapacidade como pessoas únicas na sua diversidade, destacando-se
pelo seu envolvimento na promoção da empregabilidade e da não
discriminação.
Recorde-se que aquando da divulgação
deste reconhecimento, a presidente da Câmara Municipal, Helena
Teodósio, destacou a importância de as entidades públicas em
geral, incluindo as autarquias locais, assumiram
“um papel fulcral no apoio, acolhimento e integração de pessoas
com deficiência ou
incapacidade”.
“Trata-se de pôr em prática os
mais básicos conceitos de cidadania”,
sublinhou, adiantando que “os
serviços da autarquia ganham com esta integração, uma vez que tem
profissionais únicos, competentes e motivados nas suas tarefas”.
A adaptação das condições de
trabalho, integração das equipas ou definição das suas tarefas e
reorganização dos processos de trabalho dos colaboradores que
apresentavam deficiências ou incapacidades, com o recurso à
utilização de equipamentos e softwares que permitem adaptações
para os utilizadores com limitações motoras, assim como espaços de
trabalho e de utilização geral acessíveis para as pessoas com
mobilidade reduzida foram alguns dos parâmetros considerados.
Foram ainda tidos em conta os
protocolos que a autarquia mantém com múltiplas entidades que visam
a possibilidade de facultar a aproximação da pessoa com deficiência
ou incapacidade a
atividades ocupacionais promotoras de hábitos e rotinas de trabalho,
possibilitando-lhes oportunidades de vida num ambiente protegido e
inclusivo, bem como o desenvolvimento das suas competências pessoais
e profissionais.
Outro aspeto relevante é o
envolvimento do Município em parcerias e projetos locais
estabelecidos com entidades públicas, privadas e com a sociedade
civil, que visam o desenvolvimento de abordagens e práticas
inclusivas de trabalho e de vivências na comunidade, resultando no
que é um dever das entidades na promoção de uma sociedade mais
justa e equitativa, acessível para todas as pessoas.
*Paulo Cardantas
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
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