Dia 8 de Junho, pelas 17h00 na “arena” do Centro de Artes e Criatividade, será apresentada uma performance em torno dos vários dispositivos e instalações do Observatório dos Rios, onde também serão apresentados os resultados das oficinas realizadas com os diferentes grupos durante a semana, e para a qual se convidam todos a assistir e a participar. A entrada é gratuita.
O coletivo Guarda Rios vai estar em residência no Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras de 1 a 10 Junho de 2024 com o seu projeto Observatório dos Rios. As instalações do Observatório dos Rios serão montadas ao ar livre na “arena" do CAC, espaço onde serão desenvolvidos um conjunto de atividades e oficinas destinadas à comunidade de Torres Vedras.
Durante este período e em colaboração com o projeto Somos Comunidade da ATV - Académico de Torres Vedras, serão realizados uma série de oficinas com membros do coro “Música sem Idade” e com o Grupo de Teatro GADV (Gabinete de Apoio à Deficiência Visual). Serão também realizadas atividades com turmas da cidade, no âmbito das comemorações do Dia do Ambiente, onde algumas das instalações e conteúdos do Observatório dos Rios serão ativados com a ajuda dos alunos
Esta residência conta também com a participação da artista Ana Rita Albuquerque, cujo trabalho orbita em torno de processos relacionados com a lã, a feltragem e os tingimentos com pigmentos naturais. A Ana Rita conduzirá uma série de oficinas de feltragem destinados à comunidade, com o objetivo de produzir um conjunto de “figurinos” inspirados na vida microbiana dos rios, que serão utilizados no contexto do Observatório dos Rios.
Sobre o Observatório dos Rios
O Observatório dos Rios é uma criação do coletivo Guarda Rios, em coprodução com o Teatro Nacional Dona Maria II em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian e que conta com o apoio da Direção Geral das Artes / República Portuguesa e os municípios de Castelo Branco, Constância, Mação, Serpa, Torres Vedras e a Lipor — Empresa de Gestão de Resíduos do grande Porto.
Observatório dos Rios consiste num conjunto de atividades, caminhadas, jogos e ações desenvolvidas com a comunidade, que convidam a refletir sobre o que é um rio e a importância dos ecossistemas fluviais.
A água é fundamental para o planeta. Nela surgiram as primeiras formas de vida e a sua força esculpe vales e rios que possibilitam a evolução da vida terrestre. Desde a antiguidade símbolo de fertilidade, transformação, força e purificação, a água parece vir a ser um recurso cada vez mais difícil de gerir devido às mudanças que o planeta Terra atravessa e o modelo extrativista das atividades humanas. No entanto, os rios continuam a querer ser rios e a fazer aquilo que sempre fizeram.
Entre o global e o local, o esotérico e o científico, este será um Observatório dos Rios cujo manifesto dependerá da participação da população.
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