Cumprem-se
três anos que os russos se retiraram de Bucha,
quando iam a caminho para tomar a capital ucraniana Kiev. Deixando à
vista um horrendo massacre de civis.
Sessenta
quilómetros de máquina de guerra de um dos maiores exércitos do
mundo que os impreparados ucranianos pararam.
Não tinham armas americanas ou europeias, mas tinham a força de
estarem a defender o que era seu.
“Não
quero boleia, quero armas!”.
Foi assim que o ex-comediante e presidente da Ucrânia respondeu ao
presidente Biden quando este sugeriu que fugisse para os EUA. E os
americanos deram as armas. E dólares.
Entretanto,
chegou Trump e diz que “devem ter sido” uns 300 ou 350 mil
milhões. E por isso quer ‘recuperar’ esse valor em minerais,
etc...
Um
insuspeito instituto alemão fez as contas. Os
países europeus “contribuíram até agora com 130 mil milhões de
euros em ajudas,
correspondendo 62 mim milhões a ajuda militar”. Ora, o mesmo
instituto diz que “os EUA enviaram mais ajuda militar do que a
Europa - 64 mil milhões de euros - mas que, no total, Washington
transferiu 114 mil milhões de euros
- quase menos 20 mil milhões do que os Europeus”.
O
que nos deve deixar verdadeiramente desiludidos, é o facto de se
estar a resumir a números uma guerra que, segundo confiáveis
fontes, ceifou já um milhão de vidas.
Eduardo
Costa, jornalista, presidente da Associação Nacional de Imprensa
Regional
Destaque
“Desiludidos
por se estar a resumir a números uma guerra que ceifou já um milhão
de vidas.”
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