sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Informação sobre Tomada de Posse na Assembleia Municipal de Aveiro

 O LIVRE Aveiro informa que o seu deputado municipal eleito, Bruno Fonseca, se encontra atualmente em comissão de serviço oficial no estrangeiro, devidamente comprovada. Por esse motivo, não foi possível estar presente fisicamente na sessão de instalação da Assembleia Municipal de Aveiro.

Antes da sessão, foi apresentado atempadamente pedido formal para que a tomada de posse pudesse ser realizada por videochamada, justificando a ausência por motivo de serviço público e garantindo total disponibilidade para cumprir todas as responsabilidades do mandato — fazendo-se substituir temporariamente.
Este pedido para tomar posse por videoconferência, uma solução simples e transparente, foi recusado pelo Presidente da Assembleia Municipal anterior, Luís Souto — atual presidente da Câmara Municipal — que também informou que, até que a tomada de posse seja realizada presencialmente, não é possível proceder à substituição temporária por outro membro da lista.

Como resultado, o LIVRE ficará, temporariamente, sem representação ativa na Assembleia Municipal até ao regresso do eleito.

Queremos sublinhar que:

  • Existem precedentes e práticas atuais que já permitem participação digital em atos públicos;
  • O objetivo do pedido foi sempre assegurar que a vontade democrática dos eleitores fosse respeitada, garantindo representação política desde o início da legislatura.
O LIVRE continuará a agir com serenidade institucional, responsabilidade democrática e total transparência, mantendo diálogo com as entidades competentes e avaliando alternativas para que futuras situações semelhantes possam ser tratadas com flexibilidade e justiça democrática.

Respeitamos a confiança de todos os cidadãos, membros, apoiantes e instituições, reforçando que continuamos a trabalhar por uma cidade de Aveiro e pelos valores que defendemos — transparência, proximidade, ecologia, democracia, progressismo e justiça social.

A um passo do meio século, o CINANIMA olha para a memória para continuar a construir futuro


O CINANIMA - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho regressa de 7 a 16 de novembro a Espinho, para a sua 49.ª edição. Para além do já habitual Centro Multimeios,o festival ocupará também o Fórum de Arte e Cultura de Espinho (FACE), a Praça Progresso, a Piscina Solário Atlântico e o Doo Bop, espaços que acolherão exposições, exibições, masterclasses, simpósios e encontros.

Alicerçado no tema “Memória: o Futuro do Passado”, o CINANIMA propõe uma reflexão sobre a forma como o passado permanece vivo através da lembrança, e projeta o que ainda está por vir. A memória torna-se, assim, ponto de partida para revisitar histórias, identidades e emoções através do cinema de animação.
Entre os destaques da programação está a homenagem a António Gaio, nome maior do Festival, no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento. É ao seu legado que o CINANIMA dedica a sessão de abertura da 49ª edição, que terá lugar no dia 7 de novembro, pelas 20h30, com a inauguração de “Da 2 à 26: vida, namoro e legado de António Gaio”. A exposição conta com a curadoria de Olívia Marques da Silva, presidente da Escola Superior de Media, Artes e Design (ESMAD), instituição responsável pela produção do documentário animado que será também exibido no espaço a que emprestou o nome - Sala António Gaio - no Centro Multimeios de Espinho.

Outro dos nomes evocados em 2025 será o de Vasco Granja, rosto incontornável na divulgação do cinema de animação, através da sessão “100 anos de Vasco Granja, O Homem que nos fez sonhar”, com curadoria de Ricardo Blanco. Entre as novidades de 2025 está ainda a sessão “Palestina: Entre Céu e Terra”, composta por filmes de crianças, mulheres e autores internacionais, em homenagem ao povo palestiniano. É também o regresso do cinema imersivo ao concelho de Espinho.
O CINANIMA será ainda feito de masterclasses, simpósio, debates, retrospetivas e sessões família, iniciativas que confirmam o seu impacto na comunidade fílmica e local, bem como a latitude das suas abordagens. O Festival continua a fazer caminho, e 2026, ano em que se comemora o seu cinquentenário, promete ser histórico para Espinho, para o país e para toda a comunidade internacional que continua a olhar para o cinema de animação como forma de expressão e espelho de vida.

O programa completo já está disponível no site do festival.

Barcelos | Apresentação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2024


O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses referente ao ano de 2024 será apresentado no próximo dia 4 de novembro, pela presidente do Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Maria José Fernandes, coordenadora do estudo.
A apresentação vai decorrer no auditório da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), no Porto, a partir das 9h30, e resulta de um estudo da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCA (CICF/IPCA), com o apoio da OCC e do Tribunal de Contas desde a primeira hora.
Naquela que é já a vigésima primeira edição de uma obra imprescindível para avaliar a evolução económico-financeira das autarquias e dos respetivos grupos empresariais, a sessão de abertura estará a cargo da bastonária Paula Franco e da presidente do Tribunal de Contas, Filipa Calvão.
Na sessão de encerramento, para além da responsável máxima da Ordem, marcará presença Silvério Regalado, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
A apresentação do Anuário 2024, tal como tem sucedido nos últimos anos, ficará a cargo de Maria José Fernandes, presidente do IPCA e coordenadora do estudo.
«Transferência de competências – Um balanço operacional e financeiro» é o tema proposto para o debate que se seguirá e que contará com a presença dos autarcas, Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Paulo Almeida, presidente da Câmara Municipal de Castro Daire e Hélio Fazendeiro, presidente da Câmara Municipal da Covilhã. A moderação estará a cargo de Pedro Mota e Costa, economista e consultor.

*Ana Reis
Gabinete de Comunicação e Imagem (GCI)

Marinha Grande | LIVRO DE JOSÉ MANUEL GONÇALVES APRESENTADO NO MUSEU JOAQUIM CORREIA


O Museu Joaquim Correia, na Marinha Grande, recebe no próximo dia 8 de novembro de 2025, pelas 15h00, a apresentação do livro “Pinhal do Rei – Casas de Guarda e Outros Edifícios Florestais”, da autoria de José Manuel Gonçalves, pela bióloga Sónia Guerra.
Editado pela Hora de Ler, o livro constitui um importante registo histórico e patrimonial sobre as casas de guarda e outros edifícios ligados à Mata Nacional de Leiria (Pinhal do Rei), alertando para a sua progressiva degradação e abandono e para a necessidade da sua salvaguarda como parte integrante da memória coletiva e da identidade da região.

A obra, que reúne 408 páginas impressas a cores e ilustradas, resulta de um trabalho único e exaustivo de investigação, baseado em extensa bibliografia e em documentação histórica, incluindo relatórios da antiga Administração Geral das Matas do Reino, dos Serviços Florestais e de diversos planos de ordenamento e gestão florestal.
“Pinhal do Rei – Casas de Guarda e Outros Edifícios Florestais” apresenta uma abordagem completa sobre:
- a história e a importância das casas de guarda florestais;
- as datas de construção, substituição ou demolição desses edifícios;
- os locais onde existiram casas de guarda ou outros edifícios florestais;
- os acontecimentos e atividades associados a esses espaços;
- e a história de outros edifícios florestais, como pontos de vigia, edifícios de administração e estruturas fabris.

O texto inicial deste trabalho foi distinguido com o Prémio Villa Portela 2020 e surge, agora, revisto e ampliado, reforçando o seu contributo para o conhecimento e valorização do património florestal nacional.

O autor, José Manuel Gonçalves, natural da Marinha Grande, trabalhou na indústria de moldes, tendo sido pioneiro na utilização de tecnologias de CNC e CAD/CAM. Após a aposentação, dedicou-se ao estudo da história do Pinhal do Rei, tendo criado o blogue Pinhal do Rei (Blogspot) e publicado vários textos no âmbito dos Cadernos de Estudos Leirienses.

A participação é livre, estando sujeita à lotação da sala.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

CENTRO 2030 APOIA DIAGNÓSTICOS TECNOLÓGICOS PARA PROMOVER A ECONOMIA CIRCULAR NAS EMPRESAS


A Comissão Diretiva do Programa Regional do Centro (Centro 2030) aprovou a abertura de um novo concurso dirigido a micro, pequenas e médias empresas da região Centro, destinado a financiar projetos empresariais de natureza simplificada que promovam a economia circular, através da avaliação de oportunidades de I&D ou da identificação de problemas tecnológicos e de processos que limitem a competitividade e a eficiência das empresas.

Com um apoio até 15 000 euros por projeto e uma taxa de cofinanciamento de 80%, o novo concurso incentiva as empresas a realizar diagnósticos tecnológicos que avaliem oportunidades de inovação e sustentabilidade, identificando soluções que permitam reduzir desperdícios, otimizar recursos e valorizar subprodutos. A iniciativa promove a cooperação entre empresas e entidades do sistema científico e tecnológico, acelerando a transição para modelos de economia circular.

O concurso reforça a implementação da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (RIS3 Centro) e da Agenda Regional para a Economia Circular, em linha com o trabalho do CR Inove – Catalisador Regional de Inovação do Centro, que tem desempenhado um papel importante na ligação entre empresas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

Segundo Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), «este novo apoio traduz o compromisso do Programa Centro 2030 com a inovação e a sustentabilidade. Queremos que as empresas da região Centro encontrem na ciência e na tecnologia uma aliada na modernização dos seus processos e na criação de valor. Para além de promoverem a transição para a economia circular, estes apoios representam uma oportunidade para aproximar as micro e pequenas empresas das entidades científicas e tecnológicas, criando novas formas de colaboração e valorização do conhecimento no tecido económico regional».

As candidaturas decorrem entre novembro de 2025 e fevereiro de 2026, sendo submetidas através do Balcão dos Fundos.

Mais informações disponíveis em www.centro2030.pt/avisos/

*Cláudia Araújo
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação


BRINQUEDOTECA INVADE A BIBLIOTECA MUNICIPAL DA MARINHA GRANDE


Durante o mês de novembro, a Biblioteca Municipal da Marinha Grande vai ser “invadida” por jogos! A iniciativa “Brinquedoteca invade a Biblioteca” convida miúdos e graúdos a descobrir diferentes jogos de tabuleiro e de destreza espalhados pelos vários espaços da Biblioteca, proporcionando momentos de diversão, descoberta e convívio.
Com esta iniciativa, o Município da Marinha Grande pretende reforçar o papel da Biblioteca como espaço dinâmico de aprendizagem e socialização, onde a cultura e o entretenimento se encontram para todas as gerações.

Os jogos estarão disponíveis para utilização livre, sem necessidade de inscrição, permitindo que cada visitante explore, jogue e desfrute ao seu ritmo. Esta é uma proposta aberta a todas as idades, com opções adequadas também para adultos, promovendo o lazer e o espírito de partilha num ambiente cultural e acolhedor.
A Biblioteca Municipal da Marinha Grande, situada no Jardim Stephens, mantém o seu horário habitual:
Segunda a sexta-feira: 09h00 – 17h00;
Sábado: 14h30 – 18h00.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Proença-a-Nova | Exposição coletiva vai reunir artistas proencenses


A Galeria Municipal, recebe a exposição coletiva de artes plásticas “Memórias”, que reúne os trabalhos de doze artistas do concelho, com percursos e expressões artísticas distintas: Carlos Farinha, Carlos Póvoa, Cavaleiro Cardoso, Fátima Fernandes, Helena Fernandes, Marta Martins, Mila Lopes, Natália Pedro, Nelson Boggio, Ribeiro Farinha, Sílvia Mathys e Yola Vale.
A inauguração oficial ao público está marcada para o dia 7 de novembro, pelas 18h00, na Galeria Municipal, situada no Parque Comendador João Martins, em Proença-a-Nova. Com diferentes técnicas, estilos e inspirações, esta mostra reflete a diversidade artística e criativa dos participantes, que partilham uma ligação comum ao território proencense. Cada obra, à sua maneira, contribuirá para um esquema visual sobre a identidade do concelho, as vivências e as recordações pessoais, que moldam a memória individual de cada um e, de certa forma, daquelas que são as raízes de Proença-a-Nova.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, sublinha o orgulho em ver o talento local refletido nesta exposição: “É um motivo de grande satisfação ver reunidos, nesta exposição, artistas do nosso concelho que, através da sua criatividade e sensibilidade, irão ajudar a preservar e reinterpretar as nossas memórias coletivas. Esta mostra assume um significado especial por acontecer no Ano Municipal das Raízes, reforçando a importância de valorizarmos aquilo que nos liga à nossa ‘casa’ e à nossa identidade. O trabalho destes artistas é, sem dúvida, um testemunho vivo daquele que é o nosso património cultural, que queremos continuar a celebrar, preservar e partilhar com todos e entre todos.”.

A exposição “Memórias” estará patente para visita até ao 11 de janeiro de 2026, podendo ser visitada dentro do horário de funcionamento do espaço de restauração da Cafetaria da Galeria Municipal.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos

Universidade Sénior de Proença-a-Nova dá início a mais um ano letivo

 
A Universidade Sénior de Proença-a-Nova iniciou oficialmente o novo ano letivo esta terça-feira, 28 de outubro, num dia que coincidiu com a celebração do Dia Mundial da Terceira Idade.
A sessão contou com a apresentação do novo livro da disciplina de Escrita Criativa, orientada pela professora Carla Gaspar, e com a inauguração da exposição “Olhar Sénior”, resultado dos trabalhos dos alunos de Pintura, sob a orientação de Sílvia Mathys e Alfredo Cardoso.
Durante a tarde, após o tradicional almoço de convívio, foi inaugurada a exposição “Raízes do Olhar”, da disciplina de Fotojornalismo, patente no Posto de Turismo de Proença-a-Nova. A mostra reúne fotografias captadas com os telemóveis dos alunos, que, com sensibilidade e criatividade, retratam a sua perspetiva sobre o mundo que os rodeia.
O presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, João Lobo, destacou a importância do projeto, sublinhando que “a Universidade Sénior tem esta característica única de podermos dar aos outros um pouco daquilo que somos, é uma forma de mantermos a nossa mente oleada e em atividade. Este é um espaço que tem esta capacidade de criar laços entre as pessoas”.
Já o reitor da Universidade Sénior, Vítor Bairrada, expressou a sua gratidão “por todo o apoio do Município e da equipa de Ação Social que sempre nos acompanha”. Reconhecendo a necessidade de evolução, deixou um apelo à participação: “Temos de ser mais ousados porque gostamos sempre de ver os vossos trabalhos. Divulguem a Universidade Sénior de Proença-a-Nova, libertem-se dos vossos medos e venham conhecer este espaço. Muitas vezes o nosso exemplo de querer aprender mesmo com uma idade mais avançada também é um exemplo para os mais novos.”
Com 11 anos de existência, a Universidade Sénior de Proença-a-Nova continua a afirmar-se como um espaço de partilha, aprendizagem e valorização pessoal, promovendo o envelhecimento ativo e o convívio entre gerações.

*Gabriel Reis
Comunicação, Turismo e Eventos



A TERRA TREME – 13.º EDIÇÃO EXERCÍCIO NACIONAL DE SENSIBILIZAÇÃO PARA O RISCO SÍSMICO – 5 DE NOVEMBRO


A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) promove no próximo dia 5 de novembro, às 11h05, a 13.ª edição do Exercício de Sensibilização para o Risco Sísmico - A TERRA TREME (www.aterratreme.pt).
Este exercício de âmbito nacional, realizado anualmente pela ANEPC em colaboração com diversas entidades públicas e privadas, tem como objetivo capacitar a população para saber agir antes, durante e depois da ocorrência de um sismo.
Durante um minuto, os participantes, individualmente ou em grupo (famílias, escolas, empresas, instituições públicas, privadas ou associativas), são desafiados a praticar três gestos de autoproteção: Baixar, Proteger e Aguardar.
Em todo o país, os Comandos Regionais e Sub-regionais de Emergência e Proteção Civil da ANEPC, em parceria com comunidades educativas, serviços municipais de proteção civil, corpos de bombeiros e outros agentes de proteção civil, irão desenvolver ações de sensibilização sobre o risco sísmico.
Muito graças ao empenho de todos, em particular da Direção-Geral da Educação (DGE) e da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEsTE), a participação das escolas tem sido bastante significativa, e por essa razão o evento principal desta 13.ª edição volta a realizar-se junto da comunidade escolar – mais concretamente no Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos, em Vila Franca de Xira.
A ANEPC convida todos os cidadãos e entidades a inscreverem-se em www.aterratreme.pt , demonstrando o seu compromisso pessoal e institucional com a causa da proteção e segurança, em nome de uma cidadania ativa e responsável.
Todas as informações em: www.aterratreme.pt .
TODOS SOMOS PROTEÇÃO CIVIL!

*Alcina CoutinhO
Chefe de Divisão
Divisão de Comunicação e Sensibilização
Presidência

6 de novembro | 09h30 às 17h00 | Escola Superior Agrária de Coimbra. 1.ª Jornada Técnica em Restauro Florestal realiza-se na ESAC


A Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC-IPC) e o Núcleo Florestal da Associação de Estudantes da ESAC, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), promovem no próximo dia 6 de novembro, das 9h00 às 17h00, a 1ª Jornada Técnica em Restauro Florestal.

Esta iniciativa, que conta ainda com o apoio da Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais e da 2BForest, destina-se a sensibilizar o público especializado e não especializado para a importância do restauro florestal, bem como a promover a criação de conhecimento nesta área, dadas as lacunas existentes na matéria.

Com efeito, embora se fale cada vez mais dos benefícios das florestas nativas de folhosas e dos serviços que estas prestam à sociedade e que vão muito para além da prevenção de incêndios, como sejam a regulação do regime hídrico, a conservação do solo e a manutenção da biodiversidade, reconhece-se que não existe ainda suficiente conhecimento técnico nem sensibilização para o restauro da floresta nativa. Esta lacuna contrasta com o facto de estar a decorrer a Década do Restauro dos Ecossistemas promovida pelas Nações Unidas e com a recente aprovação da Lei do Restauro da Natureza pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu.

O evento surge precisamente tendo em conta este enquadramento, e longe de se tratar apenas de mais uma sessão de palestras sobre florestas, terá uma forte componente de aplicação prática, contando com a participação presencial de elementos do quadro técnico e operacional do ICNF.

O acesso ao evento é restrito, contudo, qualquer interessado pode acompanhar o mesmo em livestreaming, através do canal do Youtube da ESAC.

Está confirmada a presença e intervenção do Secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, na sessão de encerramento.

*Isabel Silva

Marinha Grande | MONÓLOGO “DESCONFORTÁVEL” NO TEATRO STEPHENS

 O Teatro Stephens, na Marinha Grande, recebe, no dia 15 de novembro de 2025, pelas 17h00, o espetáculo “Desconfortável – O Monólogo”, uma criação da atriz Diana Nicolau, que convida o público a mergulhar num universo emocional e intimista, onde o desconforto é o ponto de partida para a reflexão.

O espetáculo resulta de um conjunto de textos escritos pela artista ao longo dos últimos quatro anos, agora transformados num monólogo que, pela riqueza dos dispositivos cénicos, parecerá tudo menos isso.
Em “Desconfortável”, as experiências pessoais da atriz misturam-se com as histórias das personagens que encarna, recorrendo a som, luz e vídeo para criar um ambiente imersivo, onde o público é cúmplice da partilha. Num espaço assumidamente desconstruído, palco e plateia tornam-se um só corpo, refletindo o turbilhão interno da protagonista — freneticamente palpitante, ansiosamente insegura, mas obsessivamente valente.

O espetáculo aborda temas universais e profundamente humanos como a rejeição, o medo, a solidão, a arte, a velhice, a maternidade, o género, o assédio, a morte, o luto e a saúde mental, interpelando o papel do artista num mundo em constante mudança.

Ficha Artística
Texto, Criação, Encenação e Interpretação Diana Nicolau
Assistência e apoio à criação Inês Ferreira da Silva
Desenho de som André Freitas de Almeida
Desenho de luz Rui Braga
Cenografia e Direcção Arte Cuca
Figurinos José António Tenente
Tecido Vertical M. Matias
Movimento Inês Afflalo
Direcção Técnica e Operação Daniel Nicolau Fernandes
Apoio ao vídeo Jorge Albuquerque
Comunicação Ana Nicolau
Fotografia Raquel Pellicano

Vozes
André de Almeida, André Nunes, Bruno Madeira, D. Elisete Felicidade
Eduardo Rêgo, Elsa Galvão, Inês Ferreira da Silva, Ivo Canelas, Lúcia Moniz,
Mafalda Marafusta, Manuel Moreira, Maria Camões, Marta J. Cervantes,
Rafaela Covas, Rita J. Cervantes, Vítor Sousa.

Preço: 3€
Bilheteira: teatrostephens.bol.pt ou Teatro Stephens, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30.

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Coimbra | Cientistas usam micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere no funcionamento de interruptores moleculares

 
Uma equipa de investigadores do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) usa micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere a nível microscópico no funcionamento de interruptores moleculares.

Os resultados desta investigação estão publicados em dois artigos científicos na prestigiada revista “Angewandte Chemie International Edition”. Estas publicações relatam as descobertas no âmbito do projeto “MiCRoARTiS – Microwave Fingerprinting Artificial Molecular Motors in Virtual Isolation”, coordenado pelo Sérgio Domingos, professor do DF, e financiado pelo ERC.

Como explica Sérgio Domingos, «interruptores moleculares são moléculas com funcionalidades que podem ser configuradas “à medida” quando sintetizadas em laboratório. Elas podem ser programadas para funcionar como um “nano-interruptor” que altera a sua estrutura tridimensional quando recebe impulsos de luz com comprimentos de onda específicos que, consequentemente, pode “ligar” e “desligar” na sua disponibilidade para interagir com outros sistemas».

Moléculas capazes de executar estas funções com reprodutibilidade são blocos fundamentais na conceptualização de máquinas moleculares sintéticas para uma variedade de aplicações na biologia, medicina e nanotecnologia molecular. «A equipa estudou a relação entre a estrutura tridimensional e o equilíbrio energético de dois interruptores moleculares com o mesmo chassi, mas com unidades móveis diferentes», revela o também investigador do Centro de Física da Universidade de Coimbra (CFisUC).

«No nosso grupo de investigação, utilizamos uma técnica de espectroscopia de alta-resolução, que nos permite observar a estrutura tridimensional destas moléculas na sua fase gasosa. Para tal, usamos o nosso espectrómetro de micro-ondas, para irradiar e, posteriormente, recolher a emissão das moléculas de forma a capturarmos o seu espectro rotacional», descreve a equipa.

De acordo com os cientistas, este espectro rotacional é, basicamente, um “código de barras quântico”. «Assim como um código de barras identifica cada um dos produtos no supermercado, este espetro rotacional é um padrão de linhas único para cada molécula. Tal, permite-nos distinguir não só diferentes espécies moleculares (diferentes fórmulas químicas), mas também as diferentes estruturas que a mesma espécie química pode adotar, como é o caso dos interruptores moleculares que têm duas estruturas possíveis: aberto ou fechado», esclarecem.

Os investigadores elucidam, ainda, que o primeiro passo é compreender como estes interruptores moleculares se comportam sozinhos e sem a interferência de outras moléculas vizinhas. Posteriormente, observam como este sistema se comporta em solução, adicionando uma molécula de água de cada vez ao interruptor molecular.
«Ao observarmos a formação desta esfera de solvatação passo-a-passo, conseguimos estudar com grande detalhe os mecanismos de encaixe que são privilegiados microscopicamente, e construir, assim, um modelo teórico para prever estes efeitos e o comportamento dinâmico da água na vizinhança imediata das moléculas
», afirmam os especialistas.

Em suma, no primeiro estudo foi possível verificar que, ao adicionar água ao sistema, o equilíbrio entre a forma aberta/fechada fica comprometido, invertendo-se a preferência da posição do interruptor. «Esta observação é altamente relevante, porque nos informa de como as propriedades deste sistema se podem alterar significativamente quando rodeado de apenas algumas moléculas de água»,
considera Nuno Campos, aluno de doutoramento e primeiro autor deste artigo, que também contou com colaborares de duas universidades alemãs, em Hamburgo e Bochum.

O segundo artigo estuda um outro interruptor molecular, previsivelmente mais simples, mas que revelou ser um desafio para muitos dos modelos teóricos de química computacional de alto nível. Este estudo culmina numa nota à comunidade científica para a importância de não confiar cegamente nas previsões teóricas, realçando o papel fundamental das medições experimentais para validar informação estrutural e dinâmica de sistemas moleculares complexos.

«São estes resultados que promovem melhorias na construção de novos modelos de previsão e que motivam avanços na física teórica», conclui Rita Roque, investigadora do CFisUC e primeira autora deste artigo, que recebeu a menção de “Hot Paper” pelo editor e foi selecionado para ilustrar uma das capas desta prestigiada revista alemã.

*Sara Machado
Assessora de Imprensa
Universidade de Coimbra• Faculdade de Ciências e Tecnologia





Crónica - As palavras e conhecimentos que Portugal trocou com o Japão


Quando, em 1543, os portugueses desembarcaram na ilha de Tanegashima, no sul do Japão, levaram mais do que armas de fogo e tecidos, levaram palavras, sons e ideias. O encontro entre dois mundos tão distantes, um na ponta da Europa e outro no extremo Oriente, gerou uma das mais ricas trocas culturais do século XVI. E foi nas palavras que essa aliança se eternizou.

Durante quase um século, missionários jesuítas e mercadores portugueses foram presença constante nas costas japonesas. Com eles, os japoneses aprenderam não só a manusear o mosquete, que chamaram tanegashima em homenagem ao local do primeiro contacto, mas também a usar novos termos. Calcula-se que cerca de 300 palavras portuguesas entraram então no vocabulário japonês. Algumas mantêm-se vivas até hoje.
O japonês diz pan para pão, botan para botão, koppu para copo, konpeitō para confeito, tabako para tabaco e tempura, essa iguaria que muitos julgam autóctone, tem origem provável em tempero ou temporal, termos usados pelos missionários nas sextas-feiras de abstinência. Até arigatō, curiosamente, tem raízes que se cruzam com a língua portuguesa medieval: o antigo arigatashi, “difícil de existir”, ganhou novo fôlego com o contacto cristão e o uso dos missionários.

Do outro lado do mar, a influência japonesa sobre o português foi mais lenta, mas acabou por florescer com o tempo. As palavras sushi, kimono, tsunami, karaté ou origami entraram no nosso léxico já no século XX, acompanhando a abertura do Japão ao mundo e o fascínio ocidental pela estética nipónica. São, porém, herdeiras desse mesmo encontro inicial, um diálogo que nunca se perdeu.

Entre todas as cidades japonesas, Nagasaki foi a que mais se aproximou de Lisboa. Fundada com decisiva influência portuguesa, cresceu com a ajuda de engenheiros, carpinteiros e mercadores vindos do reino de Portugal. Também ela foi conhecida, como Lisboa, como “a cidade das sete colinas”, uma coincidência que surpreende e encanta. Pelas encostas de Minamiyamate e Oura ergueram-se igrejas de pedra, casas brancas e miradouros que lembravam as ladeiras lisboetas.

Depois da expulsão dos cristãos, Nagasaki manteve-se como único porto japonês aberto ao Ocidente através da ilha artificial de Dejima. Aí, o espírito de troca persistiu: a curiosidade científica, o gosto pela navegação e até a introdução de instrumentos ocidentais como o astrolábio e o relógio foram sementes lançadas por portugueses.

Quanto aos vestígios materiais dessa presença, pouco resistiu ao tempo e às tragédias. Não há registo confirmado de que algum padrão português em pedra, desses que marcavam as viagens do império, tenha sido erguido em Nagasaki e sobrevivido à bomba atómica de 1945. O que resta são memórias e ecos. Entre eles, a Igreja de Oura, construída no século XIX sobre os alicerces do antigo bairro cristão, e pequenas pedras com inscrições em latim e português que se encontram nos museus da cidade.

Mais do que monumentos, foi a língua que perdurou. As palavras são os verdadeiros padrões dessa amizade antiga, discretas, resistentes e universais. Num tempo em que o comércio e a fé cruzavam oceanos, Portugal deixou no Japão um legado de vocábulos e de conhecimentos e recebeu, em troca, uma lição de harmonia entre a curiosidade e o respeito.

Hoje, quando um japonês pede um koppu de biiru ou quando um português saboreia um sushi, continua-se, sem saber, a conversa iniciada há quase quinhentos anos numa praia de Tanegashima.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor

Cantanhede | Despacho de distribuição dos pelouros pelos membros do Executivo Municipal

 
A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio, deu conhecimento na reunião camarária desta quarta-feira, 29 de outubro, da distribuição de pelouros pelo Executivo Municipal, no mandato 2025-2029. Na ocasião, informou também da constituição do Gabinete de Apoio à Presidência.
Helena Teodósio (Presidente, eleita pelo PSD)
- Planeamento Estratégico e Desenvolvimento Económico
- Relação Institucionais Nacionais e Estrangeiras
- Juntas de Freguesia
- Gestão Financeira
- Planeamento e Contratação Pública
- Gestão de Recursos Humanos
- Obras Municipais
- Empresa Municipal
- Comunicação, Imagem e Protocolo
- Exposições/Grandes Eventos
- Inovação e Modernização Administrativa
- Turismo
- Proteção Civil

Pedro Cardoso (Vice-Presidente, eleito pelo PSD)
- Educação
- Cultural
- Juventude

Fernando Pais Alves (Vereador, eleito pelo PSD)
- Gestão Urbanística e Ordenamento do Território
- Habitação
- Transportes
- Feiras e Mercados
- Assuntos Jurídicos e Contencioso
- Manutenção do Edificado e Logística

Célia Simões (Vereadora, eleita pelo PSD)
- Solidariedade e Ação Social
- Habitação Social
- Saúde
- Gestão Administrativa e Notariado
- Qualidade e Certificação

Adérito Machado (Vereador, eleito pelo PSD)
- Desporto
- Qualidade de Vida, Ambiente e Sustentabilidade
- Fiscalização e Contraordenações
- Recursos Naturais, Desenvolvimento Agrícola e Florestal
- Segurança e Trânsito
- Património

Sérgio Negrão (Vereador, eleito pelo PS)
Sem pelouros atribuídos

Eliseu Neves (Vereador, eleito pelo Chega)
Sem pelouros atribuídos

Gabinete de Apoio à Presidência

Nuno Gomes (Chefe de Gabinete)
Anabela Belchior (Adjunta)


Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025

 No próximo dia 11 de novembro, o auditório do Parque de Exposições de Aveiro será palco da Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025, um encontro anual que se afirma como referência nacional na reflexão sobre inovação, competitividade e sustentabilidade na cadeia de valor do Habitat.
Este evento do Cluster, que neste ano ganha especial relevância face aos desafios que se colocam às empresas e aos territórios, irá proporcionar não só um espaço privilegiado de networking entre os participantes, mas também um momento de debate aprofundado sobre os desafios de competitividade da cadeia de valor do Habitat e as exigências crescentes para a sustentabilidade das cidades e territórios.
A Conferência divide-se em dois painéis centrais, “Desafios de competitividade na cadeia de valor do Habitat” e “Sustentabilidade, Arquitetura e Cidades”, onde irão intervir especialistas de destaque a nível nacional e internacional.
Os momentos de debate que sucedem a cada painel convidam à participação direta do público, criando um espaço de diálogo entre empresas, especialistas e decisores.
Um encontro imperdível para todos aqueles que procuram contribuir para um futuro mais inovador e sustentável!
Aceda ao programa completo aqui.
Reserve já o seu lugar e inscreva-se aqui.
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A Conferência do Cluster Habitat Sustentável 2025 conta com o Patrocínio de Ouro da Civilria e com o Patrocínio de Prata do CTVC e da Saint-Gobain Portugal.
Conta ainda com o apoio institucional do Município de Aveiro, AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), AIDA CCI (Câmara de Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro), ANFAJE (Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes), ANIET (Associação Nacional da Indústria Extrativa e Transformadora) ANIPB (Associação Nacional dos Industriais de Prefabricação em Betão), APCMC (Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção), APICER (Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria), APT (Associação Portuguesa de Tintas) e Universidade de Aveiro.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

ALERTA À POPULAÇÃO - MAU TEMPO (DIAS 31/10 E 1/11)

 🔹 SÍNTESE METEOROLÓGICA🔹
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento progressivo das condições meteorológicas a partir de sexta-feira, 31 de outubro, devido à aproximação de uma superfície frontal fria com ondulações, associada a uma depressão centrada no Atlântico Norte.
O fenómeno afetará sobretudo as regiões Norte e Centro, incluindo o litoral de Leiria e Marinha Grande, entre sexta-feira e sábado (31/10 e 1/11).
Durante este período, espera-se chuva persistente e por vezes forte, com acumulados significativos que poderão ultrapassar 80 a 100 mm/24h em algumas áreas da região Centro.
A situação tenderá a melhorar gradualmente durante o dia 2 (domingo), com a entrada de uma crista anticiclónica e diminuição da instabilidade.

🔹PREVISÃO LOCAL🔹
Sexta-feira (31/10):
– Céu muito nublado;
– Chuva persistente e por vezes forte a partir da manhã;
– Vento de Sul/Sudoeste fraco a moderado (20–30 km/h), por vezes forte junto à faixa costeira (rajadas 60–70 km/h).

Sábado (01/11):
– Continuação de precipitação moderada a forte nas primeiras horas;
– Diminuição gradual da intensidade da chuva ao longo da tarde;
– Vento em rotação para Oeste, enfraquecendo progressivamente.

Domingo (02/11):
– Céu parcialmente nublado;
– Aguaceiros fracos e dispersos durante a manhã, tornando-se geralmente seco a partir da tarde;
– Descida da temperatura, com mínimas próximas dos 10 °C.

🔹RECOMENDAÇÕES 🔹
Antes do evento (30/10):
– Garantir limpeza e desobstrução das sarjetas e sistemas pluviais;
– Reforçar a informação preventiva à população, alertando para chuva forte e vento;
– Coordenar prontidão de equipas, Juntas de Freguesia, forças de segurança e Bombeiros.
Durante o evento (31/10–01/11):
– Monitorização dos pontos críticos;
– Acompanhamento das drenagens urbanas;
– Disponibilização de meios de resposta para ocorrências urbanas.

🔹SÍNTESE FINAL🔹
- Prevê-se chuva persistente e por vezes forte no concelho da Marinha Grande entre sexta-feira (31/10) e sábado (01/11).
- Janela crítica 06h de 31 → 18h de 1, pico de intensidade 09h–18h de sexta-feira (31/10).
- Rajadas até 70 km/h e acumulados significativos de precipitação poderão originar inundações localizadas.
- Tendência de melhoria gradual a partir de domingo (02/11).

Serviço Municipal de Proteção Civil da Marinha Grande
30 de outubro de 2025

*Gabinete de Comunicação e Imagem

Nos próximos quatros anos em Castelo de Paiva. Ricardo Cardoso toma posse para liderar a Câmara Municipal

 Cerimónia realiza-se no Domingo no Auditório Municipal
O presidente da Assembleia Municipal de Castelo de Paiva, Almiro Moreira, agendou para o início da tarde do próximo Domingo ( 14h30 ) do dia 2 de Novembro, a cerimónia da Tomada de Posse dos órgãos municipais, Câmara e Assembleia Municipal de Castelo de Paiva para o próximo mandato ( 2025/2029 ), nas instalações do Auditório Municipal, á Rua Emídio Navarro.
Realizado o acto de instalação dos órgãos municipais, será de imediato realizada a primeira reunião da Assembleia Municipal (sob a presidência do cidadão que tiver encabeçada a lista mais votada), para efeitos da eleição do Presidente e Secretários da mesa da Assembleia Municipal.
Recorda-se que, Ricardo Cardoso, do PS, que venceu as recentes eleições autárquicas em Castelo de Paiva, com 51,31% dos votos, será o próximo presidente da edilidade paivense para os próximos quatro anos, sendo acompanhado pelos vereadores socialistas Susana Sousa, Rui Gomes e Cristiana Vieira, completando-se o quadro do Executivo Municipal com os vereadores eleitos do Partido Social Democrata, José Rocha, Francisco Silva e Vanessa Pereira.
Na Assembleia Municipal, cuja vitória foi garantida por Almiro Moreira, do PSD, com 48,32 % dos votos, os social-democrata garantem 11 mandatos, elegendo para além do vencedor, João Pinheiro, Rosa Paiva, Adriano Moreira, Carlos Novais, Ana Rocha, Sandra Moreira, Maurício Corvo, Luís Esteves, Cristiana Vieira e João Cardoso.
Já o Partido Socialista, que obteve 47,63& dos votos, conquista igualmente 10 mandatos, elegendo Victor Moreira, Manuel Mendes, Diana Gomes, Jorge Quintas, Pedro Mendes, Sónia Vieira, Ângelo Fernandes, João Vieira, Mónica Rocha e Renato Santos.
Ainda na integração da Assembleia Municipal, regista-se 8 mandatos equivalentes às vitórias do PS nas Assembleias de Freguesia de Fornos ( Renato Vinagre ), Sardoura ( Miguel Duarte ) Sobrado ( João Teixeira ), Bairros ( Bruno Fidalgo ), Real ( João Quintas ) , S. Pedro do Paraíso ( Miguel Gomes ) , Raiva ( Rui Correia ) e Pedorido ( Nuno Santos ) , e ainda 1 mandato, relativo ao triunfo do PSD em S. Martinho ( João Moreira ) .
As cerimónias de instalação dos novos órgãos autárquicos, ao nível das Assembleias de Freguesias do concelho, realizaram-se no decorrer desta semana.

*Carlos Oliveira
Gabinete de Comunicação Relações Públicas e Protocolo
Assessor de Imprensa

As migrações vistas por Elmano Sancho no Teatro Aveirense; Educação Ambiental: Município de Aveiro destaca-se com 33 escolas; Visita performativa pela artista Ana Amaral

 I - As migrações vistas por Elmano Sancho no Teatro Aveirense

O Teatro Aveirense recebe no próximo dia 31 de outubro o espetáculo “O Meu Super-Herói”, de Elmano Sancho. Uma peça em que o encenador e autor recria a viagem realizada há décadas pelo seu pai para trabalhar em França.
Em “O Meu Super-Herói” é desfiado o relato de um português que emigra na década de 70 e cujo filho se sente nos dias de hoje desenraizado, entrecruzado com a história de uma escritora palestiniana que vive em Portugal há 20 anos e sonha voltar à Palestina para encontrar as suas raízes. 
Para concretizar este projeto, Elmano Sancho convidou a poeta Shahd Wadi, cuja família foi expulsa de uma aldeia da Palestina em 1948. O “Meu Super-Herói” é, por isso, um espetáculo em português, francês e árabe, com fotografia e vídeo a envolver a narrativa. 

Mais informações: www.teatroaveirense.com 

II - Educação Ambiental: Município de Aveiro destaca-se
com 33 escolas
A Câmara Municipal de Aveiro recebeu 33 Bandeiras Verdes, um prémio do programa internacional Eco-Escolas atribuído aos estabelecimentos de ensino público que promovam a sustentabilidade e a educação ambiental. Aveiro está entre os Municípios com o maior número de escolas premiadas a nível nacional. Os galardões foram entregues na mais recente edição do Dia Bandeiras Verdes | Galardão Eco-Escolas 2025 que teve lugar, no passado dia 23 de outubro, em Paredes, no Pavilhão Multiusos.
Aveiro e as suas escolas continuam a destacar-se como um dos Municípios mais ativos na promoção da sustentabilidade e na formação de cidadãos conscientes do ponto de vista ambiental. Esta distinção é, assim, a prova do trabalho realizado na área da Educação Ambiental.
As 33 Bandeiras Verdes foram atribuídas aos seguintes estabelecimentos de ensino do Município de Aveiro:
Agrupamento de Escolas de Aveiro: Escola Básica de Barrocas, Escola Básica de Glória, Escola Básica de Santiago e Escola Básica João Afonso;
Agrupamento de Escolas de Eixo: Escola Básica de Eixo e Escola Básica de Azurva;
Agrupamento de Escolas de Esgueira; Escola Básica de Alumieira; Escola Básica de Esgueira; Escola Básica de Quinta do Simão e Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães;
Agrupamento de Escola José Estêvão: Escola Básica de Areais; Escola Básica de Presa; Escola Básica n.º 1 de São Bernardo, Escola Básica n.º 2 de São Bernardo; Escola Básica de Solposto e Escola Secundária José Estêvão.
Agrupamento de Escolas Dr. Mário Sacramento: Escola Básica de Aradas; Escola Básica de Leirinhas; Escola Básica de Quinta do Picado; Jardim de Infância de Quinta do Picado e Escola Secundária Dr. Mário Sacramento;
Agrupamento de Escolas de Rio Novo do Príncipe: Escola Básica de Póvoa do Paço; Escola Básica de Quintã do Loureiro; Escola Básica de Sarrazola; Escola Básica de Taboeira e Escola Básica Rio Novo do Príncipe;
Estabelecimentos de Educação e Ensino Privado e IPSS’S: Casa Vera Cruz; Centro de Infância Arte e Qualidade; Centro Infantil da Casa do Povo de Oliveirinha; Colégio D. José I; Escola Profissional de Aveiro e Florinhas do Vouga;
Ensino Superior: Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro.
Coordenado em Portugal pela Associação Bandeira Azul de Ambiente e Educação (ABAAE), o programa Eco-Escolas é uma iniciativa internacional destinada a todos os graus de ensino – do pré-escolar ao ensino superior – que procura encorajar ações e premiar o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas na gestão ambiental e na sensibilização das suas comunidades. O principal objetivo do programa é estimular, através de diversas atividades, a participação ativa dos alunos, promovendo uma educação ambiental prática e envolvente. 
Os estabelecimentos de ensino de Aveiro estão de parabéns por este reconhecimento. É o resultado de um trabalho e um empenho contínuo na implementação do Eco-Escolas, um programa que envolve ativamente as crianças e jovens nas decisões e nas melhorias da sua comunidade escolar, colocando a sustentabilidade e a educação ambiental no centro das suas atividades.

III - Visita performativa pela artista Ana Amaral 
- Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro -
No próximo domingo, dia 2 de novembro, terá lugar, no âmbito da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro, a visita performativa pela artista Ana Amaral. Com início às 17h00, “Ecos, Fissuras e mundos nas mãos” será apresentado na Galeria do edifício da antiga Capitania.
A artista Ana Amaral convidará os participantes a um olhar diferente sobre as criações do ceramista Heitor Figueiredo. As suas peças compõem mundos imaginários, criados a partir da fusão e alteração de diferentes moldes, criando obras de arte que remetem para formas de habitação. A este universo, a multidisciplinar Ana Amaral vai adicionar a sua própria visão poética.
Destinada ao público em geral, a participação nesta visita carece de inscrição prévia para: museusdeaveiro@cm-aveiro.pt
Recorde-se que a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro reúne, em vários espaços municipais e públicos, 13 exposições de cerâmica de diferentes artistas. O Museu de Aveiro/Santa Joana acolhe as 110 obras de 96 artistas que refletem diferentes geografias e conceitos, tal como exprimem abordagens inovadoras das técnicas e dos materiais cerâmicos. Cor, forma, textura, conceito e expressão são o mote para uma exposição que reforça a Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro como um evento de referência em todo o mundo.
Consulte o vasto programa em https://bienalceramicaaveiro.pt/


*Simão Santana
Adjunto do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro

**Imagem c/DR

DIA 31 DE OUTUBRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE SILVES: INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “BERNARDO MARQUES (1898-1962)” EM DESENHO E APRESENTAÇÃO DO LIVRO “SILVES OU A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DA ARTE – BERNARDO MARQUES E MARIA KEIL”

 O Município de Silves apresenta na próxima sexta-feira, dia 31 de outubro pelas 18h30, na Biblioteca Municipal de Silves o livro “Silves ou a Insustentável Essência da Arte – Bernardo Marques e Maria Keil” da autoria da Historiadora Doutora Maria João Raminhos. O livro explora as “obras, o impacto e o lugar na história da Arte nacional destes dois mestres silvenses, cujas origens e contextos culturais influenciaram profundamente as suas produções criativas”.
O momento cultural será ainda marcado pela inauguração da exposição do ilustrador, desenhador e figurinista “Bernardo Marques (1898–1962)”. O artista silvense foi um dos nomes centrais da segunda geração do modernismo português, destacando-se pela “sua capacidade rara de traduzir o real em síntese poética”.
A mostra poderá ser visitada de 31 de outubro a 28 de fevereiro de 2026, na Biblioteca Municipal de Silves.
 
Junte-se a nós e venha celebrar a arte, a cultura e a vida destes ilustres silvenses.
 

 

No dia 8 de novembro. Município de Cantanhede homenageia personalidades do concelho e estreia espetáculo “O Grito”

 
O Município de Cantanhede vai promover uma noite especial dedicada à valorização do teatro local, com uma cerimónia de homenagem, a título póstumo, a personalidades marcantes da história teatral do concelho, seguida da estreia do espetáculo “O Grito”, uma encenação da ACA TEA - Academia de Teatro de Cantanhede. O evento terá lugar no dia 8 de novembro, no Pavilhão Multiusos de Febres.
O Município de Cantanhede pretende desta forma reconhecer a especial relevância de várias pessoas do concelho e louvar a sua dedicação e elevado contributo em prol das artes cénicas na nossa região”, afirmou o vice-presidente com o pelouro da Cultura, Pedro Cardoso.
“O Grito” trata-se de uma adaptação da peça “Um Grito Parado no Ar” de Gianfrancesco Guarnieri que explora as angústias e os dilemas de um grupo de artistas que tentam realizar uma obra teatral num período cortes orçamentais.
“Ao longo do processo criativo eles deparam-se com limitações impostas tanto pelo sistema como pelas suas próprias incertezas, o que gera discussões sobre o rumo da arte e a sua função social. À medida que as personagens avançam nos ensaios, emergem conflitos internos e externos, refletindo as tensões entre o idealismo artístico e a dureza que a própria realidade impõe”, refere a sinopse.
Com uma linguagem intensa e provocadora, o espetáculo coloca em evidência a batalha silenciosa de artistas que tentam mostrar o poder do teatro como um espaço de resistência e reflexão, mesmo quando a realidade impõe o silêncio.
A direção e encenação do espetáculo estão a cargo da ACA TEA – Academia de Teatro de Cantanhede, contando com um elenco composto por Miguel Matos, Alexandre Marques, Paulo Cera, Ana Marques, Luciana Cupido e Maria Juliana Catarino.
Esta cerimónia decorre no âmbito do XXVI Ciclo de Teatro Amador do concelho de Cantanhede, que decorrerá de 24 de janeiro a 18 de abril de 2026, com a participação de quase duas dezenas de grupos e 400 elementos envolvidos.
Os bilhetes são gratuitos mediante reserva obrigatória na Biblioteca Municipal ou no Museu de Arte e do Colecionismo de Cantanhede.

1.ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DA MARINHA GRANDE DO MANDATO 2025-2029

A Câmara Municipal da Marinha Grande realiza a sua 1.ª reunião ordinária após a constituição dos novos órgãos autárquicos, no próximo dia 3 de novembro de 2025 (segunda-feira), pelas 14h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Esta reunião marca o início do novo mandato autárquico 2025-2029, dando continuidade à atividade municipal.

A ordem do dia pode ser consultada através do seguinte link:


*Gabinete de Comunicação e Imagem

Crónica - Portugal, o país que deu o nome à laranja



Na Grécia chama-se portokáli. Na Turquia, portakal. Na Geórgia, portokhali. No Irão, porteghal. Nos países árabes, burtuqāl. Na Albânia, portokall. Na Roménia, portocală. E até nos Balcãs e no Cáucaso ecoa a mesma sonoridade. Em quase toda esta vasta região, da Europa Oriental ao Médio Oriente, o nome da laranja lembra um mesmo país: Portugal.
Poucos povos terão deixado uma marca tão doce na língua dos outros. Nos séculos XV e XVI, os navegadores portugueses cruzaram mares e culturas, trazendo do Oriente a laranja doce, a Citrus sinensis, que até então era desconhecida no Mediterrâneo. A variedade amarga vinda dos árabes já era cultivada, mas a nova, suave e perfumada, conquistou paladares e imaginários. Era a laranja que chegava de Portugal, e assim ficou conhecida: a fruta de Portugal.

A história deste fruto é, na verdade, uma lição sobre a força discreta da cultura. Enquanto as caravelas regressavam de Goa ou de Cantão carregadas de especiarias e sedas, traziam também sementes e árvores que transformariam os mercados e os jardins europeus. Quando os gregos saboreavam o novo fruto, diziam que vinha do ocidente distante, e chamaram-lhe portokáli. O mesmo fizeram os turcos, os persas e os árabes. A palavra espalhou-se como um perfume de citrinos, levando consigo o eco de um nome que os ventos do comércio e da curiosidade tinham tornado universal.

Não foi uma conquista de espada nem de tratado, mas de sabor. O nome “Portugal” ficou gravado nas conversas das feiras, nos pregões dos vendedores, nos léxicos de línguas antigas. Dizer burtuqāl no Cairo ou portakal em Istambul é, ainda hoje, pronunciar Portugal com o sotaque do Oriente.

Curiosamente, há quem diga que a própria cor “laranja” entrou nas línguas europeias depois do fruto. Antes dele, chamava-se simplesmente “amarelo-avermelhado” ou “acor-de-fogo”. A chegada da laranja doce deu nome a uma cor, inspirou pinturas e poemas, e até mudou hábitos alimentares. Na Índia, a palavra narangi originou o termo inglês orange, mas no Oriente continuou a chamar-se “Portugal” ao fruto. Até hoje, em Atenas, Istambul, Tbilissi ou Teerão, pedir um portokáli ou um porteghal é uma forma, ainda que inconsciente, de saborear um pedaço da história portuguesa.

Esta herança linguística é um testemunho raro da memória viva das viagens portuguesas. Um país pequeno, de costas voltadas para o mar, deixou o seu nome espalhado por continentes não apenas em mapas, mas na doçura quotidiana de um fruto. Talvez nenhuma glória seja mais serena e duradoura do que esta: ter dado nome à cor do sol e ao sabor do amanhecer.
*Paulo Freitas do Amaral
Professor, Historiador e Autor