Uma mulher, de 34 anos, foi condenada a prisão perpétua, na Califórnia, Estados Unidos, por ter posto a filha, de um mês, no microondas durante alguns minutos. A bebé morreu.
O supremo tribunal de Sacramento, na Califórnia, Estados Unidos, condenou Ka Yang, de 34 anos, a prisão perpétua, pela morte da sua filha, com um mês de vida, a 17 de março de 2011.
A acusação refere que Ka Yang ficou sozinha com a filha, Mirabelle Thao-Lo, durante 11 minutos e foi essa altura que meteu a filha no microondas, entre dois minutos e meio a cinco minutos.
A bebé ficou com 60% do corpo queimado e sofreu lesões internas fatais. Um médico, ouvido em tribunal em 2012, explicou que a queimadura mais séria terá sido causada pela radiação que penetrou nos órgãos internos da bebé e "cozinhou" o seu estômago e pequeno intestino. Mirabelle terá sofrido dores agudas naquele processo, acrescentou, segundo o "Daily Mail".
A mãe começou por dizer aos investigadores e familiares que estava com a bebé ao colo, a trabalhar ao computador, e desmaiou. E quando acordou encontrou a bebé ferida junto a um aquecedor.
Mas os investigadores detetaram inconsistências no seu depoimento e encontraram a chucha da bebé dentro do eletrodoméstico. Ka Yang reconheceu então que tinha mentido. Os membros do júri rejeitaram o argumento de que tinha sofrido uma crise de epilepsia.
Ka Yang tem um registo de convulsões, mas os paramédicos indicaram que não estava desorientada quando chegaram a casa.
A acusação refere que a mãe meteu a filha no microondas porque estava a ficar irritada, a exigir muito da sua atenção e a impedi-la de trabalhar.
Ka Yang tem mais três filhos, que estão a cargo de familiares.
Na altura em que foi detida, estava casada e trabalhava para uma empresa de arquitetura.
Fonte JN
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