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Na passada sexta-feira a Escola Pedro Teixeira, localizada em Cantanhede, como em tantas outras por Portugal fora, foi palco de "um abraço", onde estiveram presentes cerca de 300 alunos, ex-alunos, encarregados de educação, e professores.
Com uma largada de pombos, a Escola também pretendeu simbolizar a luta que os estabelecimentos de ensino similares estão a travar, em sinal de que está para durar e que não faltarão mais ações que pensem ser necessárias...
Desta forma, o Jornal Mira Online esteve a conversa com o Professor António Negrão, responsável máximo daquela instituição, onde este deixou algumas pistas sobre os motivos que os movem.
Para ele, é necessário que o Governo "tenha bom-senso e permita às famílias que possam continuar a escolher as escolas para os seus filhos". Aprofundando mais ainda o assunto, recusa "a ideia do Governo, de que este esteja a fazer uma boa gestão dos dinheiros públicos uma vez que os alunos só podem estar numa escola e não em duas, ao mesmo tempo".
Como continuidade da luta, António Negrão espera que as Associações de Escolas sejam "recebidas pelos Deputados, no Parlamento, pois estamos perante um ataque ideológico à liberdade de educação e ensino! Estes Governantes pretendem, no fundo, que somente as famílias que têm maior poder aquisitivo possam escolher a escola para os seus filhos!"
Por fim, afirma que "este despacho tem vários vícios jurídicos e, esta semana iniciamos a entrega nos Tribunais de uma Providência Cautelar para pedirmos a revogação do mesmo".
Desta forma, prevê-se que esta batalha tenha ainda mais feridas que poderão, ainda, demorar a ser saradas. É um processo que pode se alongar no tempo se todas as partes interessadas não se sentarem a mesa para uma negociação responsável e salutar que ajude a encontrar, em tempo de crise, a melhor solução para todos...
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