sexta-feira, 24 de junho de 2016

França. MANIFESTAÇÃO COM SEGURANÇA REFORÇADA

Para um percurso com menos de dois quilómetros, estão mobilizados mais de dois mil polícias. As autoridades avisam que qualquer problema, resultará em "detenção imediata".

O objetivo é evitar a repetição dos incidentes da última manifestação contra a nova lei laboral, no dia 14 de junho.
De acordo com o chefe da polícia de Paris, entre os 2.100 agentes mobilizados para garantir a segurança do protesto, estão elementos da polícia especial e outros serviços, como a brigada fluvial.

Michel Cadot explicou, em conferência de imprensa, que haverá um mecanismo de "filtragem" por forma a garantir que não entra, na Praça da Bastilha, qualquer tipo de objeto que possa ser arremessado e não será permitido o uso de máscaras.

Por isso, os manifestantes não poderão levar mochilas ou qualquer outro tipo de saco às costas.

Há também várias medidas de prevenção relacionadas com os transportes públicos e a circulação automóvel.

Todos os veículos estacionados nas imediações da zona onde vai decorrer a manifestação, terão de ser retirados. Não haverá barcos a navegar no Sena, naquela área. E a estação de metro da Bastilha vai estar encerrada.

A polícia promete informação contínua, através do Twitter, sobre o estado o impacto da manifestação no trânsito e nos transportes da cidade.

A manifestação contra a reforma das leis do trabalho vai mesmo realizar-se, num percurso inferior a dois quilómetros, em redor da Praça da Bastilha.

O protesto chegou a estar proibido, mas o governo e os sindicatos acabaram por entender-se, levando à autorização do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Espera-se que o número de participantes na manifestação desta quinta-feira supere os 75 a 80 mil que estiveram na do dia 14 de junho. Nessa altura, a polícia considerou que "o nível de violência atingiu patamares que, há anos, não se viam".

Entre os vários feridos, estavam 28 polícias.

TSF com agências

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