Quase
6.700 pessoas morreram em acidentes nas estradas portuguesas nos
últimos dez anos, o equivalente à população do concelho algarvio
de Castro Marim.
Estes
dados foram recolhidos pela agência Lusa a propósito do Dia Mundial
em Memória das Vítimas das Estradas, que hoje se assinala, e que
visa lembrar e homenagear as pessoas que perderam a vida e ficaram
feridas nas estradas, bem como prevenir o registo de mais acidentes.
Os
acidentes nas estradas portuguesas provocaram 6.693 mortos entre 2006
e 2015, número que tem vindo a descer anualmente e que em 10 anos
caiu para metade, segundo a Autoridade Nacional de Segurança
Rodoviária (ANSR).
O
último relatório da sinistralidade rodoviário publicado pela ANSR
indica que as vítimas mortais passaram de 850, em 2006, para 473, o
ano passado, tendo a descida mais significativa ocorrido em 2012,
quando o número de mortos diminuiu 16,8 por cento face ao ano
anterior.
Segundo
a ANSR, também a descer estão os feridos graves, tendo ficado
gravemente feridas 25.418 pessoas em 10 anos.
Já
o número de acidentes com vítimas tem descido mais lentamente e,
nos últimos três anos, tem-se registado um aumento dos desastres,
que totalizam em 10 anos, mais de 330 mil, sendo anualmente superior
a 30 mil.
Este
ano a tendência mantêm-se, com a descida do número de mortos e o
aumento de acidentes.
De
acordo com a ANSR, 374 morreram este ano, menos 17 do que em igual
período de 2015, enquanto os desastres aumentaram mais de quatro por
cento, num total de 105.356.
Lusa
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