Está
fechado o negócio. A Fosun é a partir de hoje acionista do
Millennium BCP. Os chineses ficam com 16,7% do banco, num negócio de
175 milhões de euros.
É
uma tendência cada vez mais evidente no setor financeiro português.
O dinheiro que falta em Portugal ou na Europa, sobra na China. Não
admira, por isso, que o maior banco privado português esteja prestes
a passar para mãos chinesas.
Para
já, a Fosun, fica apenas com 16,7% do banco mas o objetivo é chegar
aos 30. Quando lá chegar só eles, os chineses, é que podem mandar
no banco.
Para
isso, é preciso alterar os estatutos e passar o limite de votos dos
atuais 20 para os 30%. Ou seja, as decisões estratégicas no BCP só
podem ser bloqueadas por quem tiver esta percentagem do capital.
Para esta segunda-feira está marcada uma nova assembleia geral, a segunda, no espaço de duas semanas com apenas este ponto na agenda.
Para esta segunda-feira está marcada uma nova assembleia geral, a segunda, no espaço de duas semanas com apenas este ponto na agenda.
A
última foi adiada porque a Sonangol, atualmente o maior acionista do
BCP, não quer ficar para trás e quer acompanhar os chineses da
Fosun no aumento da participação que tem no banco.
Para
isso precisa da autorização do Banco Central Europeu, o que faz com
que haja neste momento uma espécie de braço de ferro entre
acionistas do BCP.
A
Sonangol não aceita a alteração do limite de votos se não puder
aumentar a participação que tem no banco.
Assim,
a assembleia geral desta segunda-feira vai voltar a ser adiada, desta
vez, para 19 de dezembro.
Com esta entrada da Fosun no BCP, decidida por unanimidade pelos acionistas do banco, os chineses ficam impedidos durante 3 anos de vender qualquer ação.
Com esta entrada da Fosun no BCP, decidida por unanimidade pelos acionistas do banco, os chineses ficam impedidos durante 3 anos de vender qualquer ação.
O
BCP ainda tem, neste momento, 750 milhões de euros para pagar ao
Estado até junho do próximo ano e mais de 1.000 milhões de euros
de imparidades reconhecidas. Dinheiro que pode ter que vir de um
aumento de capital.
TSF
Comentário: este mísero País vende tudo e de tudo, até a nossa dignidade e identidade a troco de nada, ou de uns patacos. Que mal fez o meu País para já não pertencer aos seus cidadãos ditos portugueses?
Ler noticias como esta deixa incomodado, desgostoso, profundamente magoado. Os banqueiros que destruíram os bancos, nem um está a pagar pelo que fez, a prisão só serve para o cidadão pelintra, que vive à conta de sopa confeccionada numa cozinha social qualquer neste País, que surgiram como cogumelos.
Se me fosse permitido escrever aqui o que me vai na alma!
J. Carlos
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