domingo, 16 de abril de 2017

Sporting pede intervenção do Ministério Público após “desumanidade canalha” da claque do Benfica

Em causa está uma publicação de Nuno Saraiva no Facebook
O diretor de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva, usou as redes sociais para lamentar a atitude da claque benfiquista e pedir a intervenção do Ministério Público nesta situação.

Tudo aconteceu este sábado, durante um jogo de futsal entre o Benfica e o Sporting (1-1). De acordo com Nuno Saraiva, os adeptos do Benfica imitaram “o som de um very light”, o que, para o diretor de comunicação do Sporting, lembra a morte de um adepto sportinguista, em 1996, na Taça de Portugal.
"Hoje, no pavilhão da luz durante o dérbi de futsal, a tal claque que não existe mas que beneficia de apoio total por parte da direcção do clube a que pertence, brindou-nos com mais uma exibição de desumanidade canalha e de falta de respeito pelo ser humano", escreveu Nuno Saraiva no Facebook.
"A dada altura, decidiram imitar, bem afinados o que prova premeditação, o som de um very light, repetindo aquilo que fazem desde 1996 com total impunidade, desrespeitando a memória do Rui Mendes, o adepto do Sporting Clube de Portugal assassinado na final da Taça de Portugal, no Jamor", acrescentou.
"Onde estão agora as virgens ofendidas que rasgaram as vestes com o mau gosto dos Super Dragões [fazendo referência aos cânticos desta claque, comparando o Benfica com o Chapecoense] ? Onde está a comunicação social que se apressou a fazer alarido quando o visado era o Benfica? Onde está a direção do clube perante tamanha indignidade e falta de decência? Onde está a justiça desportiva e o Ministério Público? E depois ofendem se quando se denuncia a subserviência", escreveu o responsável.
"Qualquer pessoa decente, intelectualmente honesta, sente, ao assistir a tarjas e cânticos desta natureza que ficam sem castigo, que este é um sistema que promove a desigualdade, onde não há princípios sólidos, critérios e tratamentos idênticos. Isto é, sanciona-se em função do agente, da sua cor, e não em razão do facto, do comportamento ou da conduta", concluiu.
Jornal I

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