Filomena Martinho Bacelar foi reconduzida internamente ao longo dos últimos dois anos como chefe de equipa da Inspecção-Geral de Finanças (IGF).
De acordo com o jornal Público as duas últimas decisões de manter Filomena Bacelar com estas responsabilidades, já em 2016 e 2017 depois de o caso estalar na praça pública, “têm gerado interrogações em surdina na IGF, pelo receio de ver comprometida a imagem da própria instituição”.A entidade que auditou “apagão” dos offshores no fisco reconduziu inspectora apanhada no Swissleaks, com funções de topo no controlo financeiro de contratos de concessão, escreve o diário.
Quando o nome da inspectora apareceu associado às listas do Swissleaks, revelado pela TVI no dia 12 de Março de 2015 através do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI), a IGF considerou que o assunto era “do foro familiar sem relação com a sua actividade profissional”.
Nessa altura foi pedido um inquérito externo a que a então ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, deu seguimento. No entanto, tal como o Público já tinha noticiado em julho de 2016, coube à Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu não haver razões para afastar a inspectora, algo que a IGF reafirma.
Fonte: jornal Económico
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