O administrador da empresa Águas de Santiago (ADS), Floresvindo Barbosa explicou hoje,25, que o preço da água não sofreu nenhum aumentou, e que o facto de os clientes estarem a pagar mais caro, se deve à introdução da taxa de saneamento. Com esta declaração, Floresvindo reage assim aos Primeiros Secretários de Sectores do PAICV de Santiago Sul, que em conferência de imprensa realizada na quarta-feira última, denunciaram o aumento do custo de águas nos municípios da Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago.
Segundo a Inforpress, o responsável da ADS que falava hoje à Radio de Cabo Verde (RCV), garantiu que as facturas estão mais caras devido a taxa de saneamento de 20 por cento (%) estipulada pela Agência de Regulação Económica (ARE), que entrou em vigor a 01 de Julho desde ano.
“A taxa de saneamento é uma tarifa aplicada em toda a parte do mundo, e se queremos ter saneamento com rede de esgoto eficiente e acessível a toda a população temos que investir, o que implica algum custo”, admitiu, indicando que para este projecto o Estado gastou milhões de contos.
Para Floresvindo Barbosa, a população cabo-verdiana não está acostumada nem habituada a pagar taxas de um determinado serviço, tendo apelado a serem mais compreensivos uma vez que é uma tarifa justa que abarca aspectos fundamentais como a questão da saúde pública e salubridade.
Questionado sobre o atraso das facturas, o administrador explicou que esta lacuna está relacionada com a mudança do sistema de facturação do qual não constam ainda os 30 mil clientes da Cidade da Praia, e que o deficiente fornecimento de água é derivado da manutenção de uma das unidades de dessalinizadora, tendo explicado que a Electra continua responsável pela produção e que a ADS apenas distribui água.
“A Electra funciona com a capacidade de 15 mil metros cúbicos dia, ou seja, três unidades de dessalinizadora de cinco mil metros por dia, e neste momento uma dessas unidades encontra-se em manutenção”, confirmou assegurando que a situação deve ficar resolvida dentro de dias.
Em relação à distribuição em Assomada, disse que é diferente e mais complexa, uma vez que em Santa Catarina são produções a partir de furos de água doce num concelho disperso.
“Nos últimos anos, a produção de alguns furos de água baixou, e para se ultrapassar esse constrangimento, a ADS tem procurado minimizar a situação com transportes de água em autotanques enquanto se proceda à reparação dos furos”, explicou.
Com esta declaração, Floresvindo Barbosa reage assim aos Primeiros Secretários de Sectores do PAICV de Santigado Sul, que em conferência de imprensa realizada na quarta-feira última, denunciaram o aumento do custo de águas nos municípios da Praia, São Domingos e Ribeira Grande de Santiago. C/Inforpress.
AV/FP
Inforpress/Fim.
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