Quando me deparei com esta discussão desencadeada por Josh Jones, um escritor e músico baseado em Durham, NC, de “filmsforaction.org“, não pude deixar de refletir sobre quantas pessoas se sentem do mesmo modo sobre o “trabalho” e o que nós fazemos em troca de comida na mesa e um teto sobre nossas cabeças, entre outras coisas.
Desde o dia em que nascemos, somos colocados na escola por algumas décadas onde nos contam sua versão de como o mundo funciona (não ensinam), qual o caminho a seguir, por que o seguir e como se encaixar e se tornar um membro “produtivo” da sociedade. Isto basicamente significa que temos que gastar uma grande parte de nossas vidas lutando por graduação ou diploma para nos qualificar a trabalhar longas horas e ganhar o direito de viver. Existem muitas outras raízes além destas que igualmente são “atraentes”, mas também exigem que desperdicemos o nosso tempo.
Este sentimento me lembra um vídeo publicado pela “The School of Life“, que traz à tona o fato de que, não importa o quão pouco dormimos ou os problemas que estamos tendo em casa, bloqueios mentais e outras coisas que podem surgir durante a experiência humana, sempre somos informados de que devemos estar no trabalho a tempo, prontos para produzir sem desculpas.
Isso não parece normal ou natural, mas é algo que somos forçados a entrar.
A doença mental está em ascensão, pegue a depressão, por exemplo, uma questão que agora afeta mais de 15 milhões de adultos e isto é apenas nos EUA. A experiência humana atual pode ser um fator que contribui para este aumento ? Existem mais pessoas miseráveis agora porque basicamente passamos nossas vidas fazendo o que podemos para sobreviver enquanto ignoramos o que o nosso coração quer ? Não estamos dedicando tempo suficiente para nossos sonhos e aspirações além do mundo material, mas nós ainda temos tempo para isto ?
Josh resume bem no primeiro parágrafo:
“Por que todos devemos trabalhar longas horas para ganhar o direito de viver ? Por que só os ricos têm acesso ao lazer, prazer estético, auto realização…? Todos parecem ter uma resposta, de acordo com sua inclinação política ou teológica. Um bicho-papão econômico, a chamada queda da economia, ou as decisões de um governo qualquer. A noção de que nós mesmos devemos melhorar ou simplesmente sobreviver ao trabalhar para aumentar a riqueza e a propriedade de homens já ricos, talvez tenha sido primeiro abordada de forma abrangente na doutrina do século 18 de “melhorias”. Para justificar a privatização de terras comuns para forçar o agricultor a trabalhar para eles”.
Minha parte favorita deste trecho é quando ele chama a atenção para o fato de que todos nós estamos simplesmente trabalhando para um pequeno grupo de pessoas da elite que, através das corporações que dirigem, basicamente controlam quase todos os aspectos de nossas vidas. A ideia de “globalização” ou “Nova ordem mundial” é aquela que exige nossa participação e nosso consentimento. Este tipo de sistema, em que basicamente todos nós somos escravos econômicos, é aquele ao qual nos acostumamos.
Uma ótima citação me vem à mente aqui:
“Os seres humanos são tão estranhos. Podem escalar montanhas, explorar os oceanos mais profundos e viajar para o espaço. Mas por algum motivo, não podem superar a ideia de que precisam de líderes políticos e religiosos para dizer o que podem e o que não podem fazer com suas próprias vidas”. ~Desconhecido
Enquanto alguns continuam cegamente a seguir os outros, o mundo experimenta algo que nunca antes experimentou. Está acontecendo uma enorme mudança de paradigma, uma mudança na forma como vemos, sentimos e percebemos nosso mundo e a experiência humana atual. Nem todo mundo (elite/cabala) está feliz e como eles poderiam estar ? Quando vivemos em um planeta onde você morre se não pode pagar pela sua vida, nossas paixões e desejos do coração lentamente se afastam da nossa vista, a menos que façamos algo sobre isso.
Embora tenhamos ficado complacentes e simplesmente aceitamos a experiência humana como ela é, aqueles que criaram o modelo econômico atual continuam a destruir o planeta e não tem absolutamente nenhuma consideração em preservar a integridade do planeta e toda a vida nele. Ao mesmo tempo, grandes quantidades de informações são mantidas escondidas de nós, tudo o que sabemos do nosso mundo é o que nos foi transmitido pelas mesmas pessoas que criaram essa vida para nós: “a mídia convencional”.
A informação por si só é uma ameaça para muitos interesses corporativos.
Esta mudança veio como resultado de novas informações que agora estão atingindo os olhos e a mente de milhões, se não bilhões de pessoas. Isto se tornou evidente quando os sites de mídia alternativa que denunciam a corrupção corporativa global, bem como as novas descobertas em vários campos que são ignorados pela mídia convencional como as novas fontes de energia, começaram a receber até bilhões de visualizações por ano. Além disso, denunciantes como Edward Snowden e organizações como o Wikileaks também ajudaram nesta mudança.
Tudo isto parou quando alguns desses sites, como o CE, foram rotulados como “notícias falsas”. Um título irônico da mídia convencional onde toda notícia é falsa, não é ? Eles até nomearam quem determina o que é real e o que não é, assim como iniciaram uma campanha maciça para censurar informações que não vieram das principais redes de notícias de mídia convencional (falsa noticia real).
Existem muito mais coisas no mundo do que o que temos conhecimento. Estando ocupadas com o trabalho diário tentando sobreviver, muitas pessoas não querem ser incomodadas. Quando são apresentadas informações que estão fora da caixa, é comum se refugiarem na dissonância cognitiva.
O que é mais frustrante sobre a experiência humana atual é que não precisa ser assim. É aqui que Buckminister Fuller entra. Uma das mentes mais criativas e interessantes da história moderna, disse uma vez que “um em cada dez mil de nós pode fazer um avanço tecnológico capaz de garantir o existência do restante. A juventude atual tem razão ao reconhecer esse absurdo de trabalhar para ganhar um salário”.
Isso é algo que a CE está bem ciente. Nós pessoalmente encontramos tecnologias que podem revolucionar o planeta. Embora dependa da consciência que está operando por trás dessa tecnologia, ela existe. Nosso planeta inteiro poderia estar de uma maneira moderna, completamente fora da grade. Existem tantas criações e ideias maravilhosas que possibilitam uma sociedade utópica, é tão simples que a maioria das pessoas tem até dificuldade em acreditar. A ideia de que na verdade não precisamos trabalhar para viver neste planeta e ainda viver uma boa vida, é impossível de imaginar para a maioria e é nisto que fomos doutrinados a acreditar, de que o atual modelo econômico mundial e a globalização são os únicos caminhos para a humanidade avançar, quando eles fazem exatamente o contrário. Na minha opinião, a comida, o vestuário, o abrigo, a energia e muito mais, não devem exigir pequenos pedaços de papel, juntamente com um pedaço da nossa alma para recebê-los, em uma experiência humana que utiliza todas as nossas capacidades em vez de escondê-las, uma em que os líderes olham para a humanidade e o planeta pensando nos melhores interesses em vez de seguir as ordens de seus mestres financeiros. A famosa linha de Michael Jackson, “eles realmente não se importam conosco”, parece verdade, mas não é uma verdade para todos.
Junto com esta mudança de consciência, esta percepção de que a venda foi retirada de nossos olhos está o fato de que a consciência interage com o mundo material físico de maneiras que ainda não são totalmente compreendidas e este é um pensamento encorajador levando em conta a mudança de pensamento da humanidade em relação a conceitos que não se encaixam na realidade de uma década atrás.
Não é preciso descrever um exemplo específico. Vou ponderar como uma sociedade utópica funcionaria, ou como todas as nossas necessidades poderiam ser facilmente atendidas. A escassez é algo que não precisa existir, nem oferta nem demanda. Elas foram todas criações pelo que hoje se conhece como “os 1 por cento”. O sistema foi projetado para beneficiar eles, não nós. Algo novo precisa ser criado, um novo modo de vida que exige o encerramento completo e a mudança do nosso modelo econômico atual. Assim como Fuller disse:
“Você nunca muda as coisas lutando contra a realidade existente. Para mudar algo, crie um novo modelo que torne o modelo existente obsoleto”.
Fuller não acreditava que precisamos ter empregos onde recebemos salários para viver e que se o fizermos, não podemos buscar nossas paixões e interesses, a menos que gerem ganhos monetários. Esse é um pensamento interessante, pois quando crescemos, existem várias “carreiras” para escolher. Isto é simplesmente a ilusão do livre arbítrio ? Os caminhos já foram estabelecidos, existem apenas opções conforme o nosso propósito ao ser “educado” ou, como eu gosto de chamar: doutrinado para ganhar dinheiro. Nós realmente adoramos o que fazemos? Ou simplesmente dizemos isto para nos mantermos de acordo com o sistema ? Podemos determinar ou identificar nossas paixões, desejos e necessidades neste mundo? Ou todos os nossos desejos, necessidades, interesses e paixões nos são determinados pelo mundo corporativo na forma da mídia de massa, publicidade e propaganda ? Por que é que muitos de nós estão em busca das mesmas coisas materiais, adquirindo as mesmas coisas materiais, mas nunca questionando a experiência humana ? Nos tornamos muito acomodados ? A mudança nunca é fácil, e sempre saudada pelo ridículo. Isso é exatamente o que a raça humana está passando: estamos reconhecendo a necessidade de mudar atualmente este caminho.
Em uma coluna do New York Times sobre o ensaio de Russell em 1932, “Em louvor da ociosidade“, Gary Gutting escreve: “Para a maioria de nós, um trabalho remunerado ainda é absolutamente essencial, o que a massa de desempregados sabem muito bem. Mas em nosso sistema econômico, a maioria inevitavelmente vê o trabalho como um meio para outra coisa: ganhar a vida, mas não faz uma vida “. Bertrand Russell, um proeminente filósofo, matemático, historiador, escritor e político ativista britânico concordou afirmando que “um dano imenso é causado pela crença de que o trabalho é virtuoso”.
Jones coloca bem:
“Em muitos casos, o trabalho que devemos fazer para sobreviver nos rouba a capacidade de viver, arruinando a nossa saúde, consumindo todo o nosso tempo e degradando o meio ambiente. Em seu ensaio, Russell argumenta que “Existe muito trabalho feito no mundo, em que um imenso dano é causado pela crença de que o trabalho é virtuoso e que o que precisa ser ensinado em países industrializados modernos é bem diferente do que sempre foi ensinado”.
Concordo. Nós tendemos a glorificar a ideia de “trabalho árduo” como algo para se orgulhar, sem nunca dar um passo atrás e olhar essa experiência humana através da lente de um observador.
Russell referiu-se a este tipo de existência como um “estado escravo” operado por “aqueles que dão as ordens”. Ele chama isto de política, que define como não ter nenhum “conhecimento real dos assuntos sobre o conselho dado, mas apenas para manipular: a arte do discurso e da escrita persuasivos”. Isto me lembra os sofistas da Grécia antiga, que usaram sua inteligência e suas palavras para tornar difícil a vida para as pessoas.
“O que é trabalho? O trabalho é de dois tipos: primeiro, alterar a posição da matéria na superfície terrestre relativamente a outra matéria. Segundo, dizendo a outras pessoas para fazê-lo. O primeiro tipo é desagradável e mal pago. O segundo é agradável e altamente remunerado… num mundo em que ninguém é obrigado a trabalhar mais de quatro horas por dia, toda pessoa possuidora de curiosidade científica seria capaz de ceder a sua curiosidade e todo pintor poderia pintar sem morrer de fome, como podem ser excelentes estas imagens. Os jovens escritores não serão obrigados a chamar a atenção para si mesmos através de textos sensacionais com o objetivo de adquirir a independência econômica em obras monumentais, para as quais, quando chegar o momento, terão perdido o gosto e a capacidade.”(fonte)
Seu material tem sido discutido a décadas:
“A manipulação consciente e inteligente dos hábitos e opiniões das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Aqueles que manipulam este mecanismo invisível da sociedade se constituem em um governo invisível que é o verdadeiro poder dominante no mundo. Nós somos governados, nossas mentes são programadas, nossos gostos são direcionados, sugerem nossas ideias, em grande parte por homens que nunca ouvimos falar”. ~Edward Bernays (” pai das relações públicas”) – Propaganda, 1928
Então o que vemos ? Nossa falta de questionamento e / ou complacência levou a uma experiência interessante, a qual muitos estão desejando mudanças.
Podemos Realmente Fazer o Que Amamos Neste Tipo de Experiência Humana ?
Então, é possível fazer o que amamos? Bem, pode ser uma tarefa até mesmo descobrir isto quando as nossas escolhas e caminhos na vida são impostos. Além disso, temos que pagar por um teto, colocar comida nos estômagos e providenciar as necessidades básicas. Mesmo indivíduos com empregos em tempo integral estão lutando para fazer isso. Estes empregos consomem até 8-10 horas de nossas vidas, todos os dias, então, se você aceitou a crença de que não pode perseguir suas paixões, você está na companhia de muitos, incluindo as duas mentes brilhantes indicadas no inicio do artigo.
Para perseguir algo que você ama neste mundo, pelo qual é extremamente apaixonado, não é necessário ganhar dinheiro o tempo todo. Mesmo assim precisamos de tempo para perseguir as coisas que amamos, em vez de gastar este tempo indo em bares ou festejando com os amigos. Não importa quantas desculpas você tenha, se você ama algo, sempre existe tempo para seguir na busca, mas diga isto a alguém que acabou de chegar em casa depois de um árduo dia de trabalho e não tem energia mental/física.
Eu sou um grande crente do poder da manifestação, o que significa que podemos manifestar experiências em nossa vida com uma mudança na consciência. Claro, na experiência humana atual é difícil. Para uma alma prosperar aqui significa que ela é muito forte, especialmente se ela não parar a busca para seguir o chamado do seu coração. Dito isto, o que acontece se você deixar o medo passar e começar a fazer o que você ama, tanto quanto você pode ? Se você seguir esta estrada e fizer isto sem se preocupar, as coisas funcionam para você ? Eu acredito que, se desejarmos algum coisa firmemente através do poder da consciência, podemos manifestar nossa própria experiência humana, especialmente se é algo que está enraizado no desejo de fazer o bem para todos. Com base em toda a ciência, história, filosofia e acima de tudo, minha intuição, isto é algo que eu acredito firmemente.
Eu faço parte da equipe do CE há vários anos e antes disso era o que eu sonhava fazer. Ser parte de uma equipe e ter uma plataforma para compartilhar informações que nunca veremos nos principais meios de comunicação tendo condições de trazer novas ideias e informações ao mundo é tudo o que eu queria fazer. Eu queria tanto poder fazer isto durante a escola e quando eu tinha que trabalhar em outro emprego. Eu sempre estive envolvido em minhas paixões, mas sempre com o coração partido porque eu não queria passar pela vida exclusivamente buscando o que motiva o meu coração. Mas olho para mim agora, estou fazendo isto.
Eu tive uma experiência difícil de despertar para fatos que eu não conhecia, apesar de ser uma experiência humana normal que simplesmente não estava ressoando comigo. O que me ajudou a manifestar minha experiência ?
A primeira coisa foi mudar a minha perspectiva da experiência humana. Em vez de ver como um sistema escravizante e rotulá-lo assim, escolhi vê-lo como uma experiência. Eu acredito que nossa curta vida não é a única, e que esta é a minha oportunidade de “jogar” dentro da experiência humana. Eu olhei para isto como um desafio, e uma oportunidade para superar muitos obstáculos.
Isso ajudou minha visão da vida em momentos importantes e em vez de assumir um papel de vítima, onde eu me sentiria sem esperança e incapaz de mudar qualquer coisa, a percepção de que eu vejo a vida como uma oportunidade é que me ajudou.
A vida é muito curta para não fazermos um esforço para perseguir o que faz o nosso coração bater. Sim, não é fácil, eu sei, e não é difícil ver por que tantas pessoas acreditam que é absolutamente impossível quando temos tantas outras tarefas para cuidar.
Pessoalmente, nunca percebi isso como impossível. Eu estava disposto a morrer, ficar desabrigado ou o que quer que fosse. Não havia medo em mim. Nós até temos a ciência do dia moderno, de acordo com os fatores associados à consciência, como pensamentos, sentimentos e emoções, podem efetivamente afetar nosso mundo material físico.
Se você acredita que é possível, então é. Se você não acredita, então não é. A última coisa que eu diria para você é que não vai ser fácil e proporcionará a sua vida uma série de desafios/oportunidades de crescimento. Mas a alegria está dentro da própria jornada, e não no objetivo final.
©Arjun Walia
Origem: collective-evolution
OBS: Com o objetivo de facilitar a leitura alguns dos links estão acionando a tradução do google, caso alguém deseja ver o texto original é só clicar no botão “original”.
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível ☼
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