Operacionais já reconheceram estar envolvidos na fraude, que lhes rendia dez euros por cada ocorrência. Justiça italiana apenas pôs o comandante em prisão domicilária.
Quinze bombeiros voluntários foram inquiridos, na província siciliana de Ragusa, em Itália, por suspeitas de atearem incêndios, fazendo chamadas de emergência falsas, de modo a serem pagos pelas intervenções.
O esquema consistia em atear fogos, normalmente de pequenas dimensões, e simular pedidos de ajuda para serem chamados ao local.
De acordo com a BBC, os bombeiros recebiam dez euros por hora, sempre que se deslocavam ao teatro de operações.
Os suspeitos utilizavam os próprios telemóveis para fazer as chamadas de emergência falsas, embora também o tenham feito com telefones de amigos e familiares.
O mesmo telefone e identidades diferentes
As investigações começaram quando as autoridades notaram que o número de intervenções feitas por alguns elementos da corporação tinha registado um aumento brusco e anormal.
As investigações começaram quando as autoridades notaram que o número de intervenções feitas por alguns elementos da corporação tinha registado um aumento brusco e anormal.
Segundo a BBC, a polícia italiana analisou as chamadas de emergência e detetou alguns erros cometidos pelos bombeiros envolvidos na fraude: os mesmos telefones chegaram a ser usados várias vezes, mas tinham sido dados, nomes diferentes.
O comandante da corporação foi o único elemento que ficou em prisão domiciliária, já que os crimes remontam a um período entre 2013 e 2015.
A imprensa local refere que a maioria dos 15 bombeiros admitiu ter participado na fraude que lesou o estado italiano.
Fonte: tvi24 - Idem BPS
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