Eusebius Sophronius Hieronymus, São Jerônimo, também conhecido por Jerônimo de Estridão, destacou-se como teólogo, historiador, um dos quatro doutores latinos — juntamente com Santo Agostinho, Santo Ambrósio e São Gregório —, tradutor da Bíblia para o latim (conhecida como Vulgata — “vulgare”, ou seja, de uso comum).
O grande santo nasceu em Estridão (província romana da Dalmácia) por volta do ano de 347 e faleceu em 30 de setembro de 420, na cidade de Belém (Palestina).
Sobre São Jerônimo comentou o Padre Ribadaneira, o biógrafo de Santo Ignácio de Loyola:
“Foi nobre, rico, de grande engenho, eloquentíssimo; sapientíssimo nas línguas e ciências humanas e divinas; na vida, espelho de penitência e santidade; luz da Igreja e singular intérprete da divina Escritura, martelo dos hereges, amparo dos católicos, mestre de todos os estados e condições de vida e luzeiro do mundo” [...]
“Todos acorriam a ele, e cada qual procurava ganhar-lhe a vontade: uns louvavam sua santidade, outros a doutrina, outros sua doçura e trato suave e benigno, e finalmente todos tinham postos os olhos nele como em um espelho de toda virtude, de penitência, e oráculo de sabedoria”
Simplicidade da pomba e astúcia da serpente
São Paulino (séc. V), Bispo de Nola (província de Nápoles), em uma de suas cartas transcreve um trecho de São Jerônimo que bem nos faz compreender o porquê o Santo recebeu o epíteto “Martelo dos hereges”:
“Procurai ter a simplicidade da pomba, para não andardes armando ciladas a ninguém. E ao mesmo tempo tratai de ter a astúcia da serpente para que não sejais derrubado pelas investidas de outrem: pois em um cristão há pouca distância entre o vício de enganar os outros e o de deixar-se por outros enganar” (epist. LVIII).
Fonte: ABIM
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