Pessoas armadas e com os rostos encobertos, ainda não identificadas, raptaram uma criança de apenas sete anos de idade, à entrada da sua escola, na manhã de terça-feira (17), na cidade da Beira, província de Sofala. O crime dá-se sensivelmente quatro meses depois de o Tribunal Judicial de Sofala (TJS) ter condenado quatro cidadãos a penas de 18 a 24 anos de prisão maior por sequestro de um outro petiz.
O sequestro, materializado de forma relâmpago, aconteceu defronte de uma escola privada de língua inglesa onde a vítima frequenta, no bairro de Macúti.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) naquele ponto do país confirmou a ocorrência e disse que ainda não dispunha de informações detalhadas para se pronunciar. Prometeu fazê-lo oportunamente.
Ao que o @Verdade apurou, a vítima fazia-se transportar num carro particular, supostamente de um parente, e foi sequestrada à porta da escola por três indivíduos. A matrícula do carro em que os raptores viajavam não foi identificada.
Não é a primeira vez que uma criança é raptada na Beira. A 25 de Maio de 2016, no bairro de Ponta-Gêa, um miúdo identificado pelo nome Saneshe Motichande, na altura com nove anos de idade, foi sequestrado e os seus ofensores exigiram dos pais um resgate de cinco milhões de meticais.
O crime foi investigado e os mentores detidos. Mais tarde os mesmos foram julgados e condenados.
Trata-se dos co-réus José Sarmento, Samuel Sotho e Djeisse Sitoi, sentenciados a 24 anos de prisão maior, pelo TJS, e Jeremias Muianga a 18 anos.
Na altura, o miúdo e o seu irmão saíam de casa para entrar no carro que os levaria à escola. Os raptores, em número de três, estavam também com os rostos encobertos.
Fonte: Jornal A Verdade, Moçambique
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