sábado, 11 de agosto de 2018

Eu, Psicóloga | 38% dos pais não conseguem usar o banheiro em paz, diz pesquisa



Ter um filho é quase como abrir uma porta para um novo mundo de descobertas. É o que comprovou uma pesquisa com mais de 1.500 pais no Reino Unido, realizada por uma marca de produtos de higiene infantil. Nas respostas, 31% deles relataram ter se assustado ao descobrir que ficar em casa com uma criança é mais difícil do que trabalhar, 35% afirmaram comer praticamente todas as refeições, desde o nascimento do filho, com apenas uma mão e 22% descoberiram que nada dói mais do que pisar em uma pecinha de Lego jogada no chão. Mas não para por aí! A realidade de muitos pais foi traduzida em outras tantas estatísticas bem-humoradas, com as quais você certamente se identificará. 

Quase metade dos pais foram surpreendidos ao perceber que sair de casa com um bebê é similar a uma operação militar. Não à toa, 39% se sentem permanentemente cansados e 38% não consegue sequer usar o banheiro em paz. Já a insistente dor nas costas acomete 17%, mesma porcentagem daqueles que dizem sobreviver com um banho a cada 3 dias. Diante dessa realidade, 13% disse ter descoberto no copo de vinho a única solução. 

Brincadeiras à parte, a pesquisa mostrou que muitas expectativas quanto à maternidade foram rompidas. Um quarto das mães revelou imaginar que amamentar seria mais fácil e 28% acreditava que seria capaz de levar o filho para qualquer lugar. Apenas 41% dos entrevistados ainda acredita que ter um bebê o aproximou do parceiro, sendo que 32% antes acreditava - erroneamente - que dividiria todas as atividades pela metade com ele. 

Mesmo com uma rede de apoio, 55% dos pais britânicos admitem que ter um bebê é um trabalho duro e 40% perceberam que os novos pais não são assim tão reclamões quanto pareciam antes de integrarem esse grupo. No geral, 71% dos entrevistados acham que a mídia social tornou os pais mais competitivos, com 22% dizendo que se sentem constantemente pressionados para serem “pais perfeitos”. 

Tudo parecia mais fácil antes, né? 


Fonte: Revista Crescer

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