O Cineteatro Municipal Messias recebe, no próximo sábado, dia 8 de Dezembro, um concerto único, que coloca em palco o cantor Paco Bandeira e a banda Filarmónica Lyra Barcoucense. No mesmo dia, é inaugurada, no referido espaço de cultura da Mealhada, a exposição de fotografia "Quotidianos", de Duarte Henriques.
Paco Bandeira, que regressa aos espetáculos após anos de afastamento, deverá revisitar toda uma carreira que faz parte do cancioneiro de grande parte dos portugueses do pós 25 de abril, recordando sucessos como "A minha cidade" (mais conhecido por "Ó Elvas, Ó Elvas"), "Minha quinta sinfonia", "Chula da Livração" ou "A ternura do quarenta".
Paco Bandeira começou como guitarrista e vocalista do grupo "Cuban Boys", com o qual deu vários concertos em Portugal e Espanha. Venceu o 1.º Festival da Canção da Guarda, em 1971, com a canção "Sigo Cantando", e, em 1972, ficou em 2.º lugar, no Festival RTP da canção, com "Vamos cantar de pé". Seguiu-se uma época de grandes sucessos, com o cantor a percorrer o mundo. Em 1980 edita o álbum "Malhas, malhões e outras canções", com arranjos de Pedro Osório, com temas como "Tempo de valsa" ou "Flor da esperança", "Minha quinta sinfonia" e "A ternura dos quarenta".
São alguns destes sucessos que o cantor vai recordar, na Mealhada, num espetáculo único que colocará em palco também a Filarmónica Lyra Barcoucense.
Fundada em 1905, quando um grupo de músicos de instrumentos de cordas se juntou criando uma Tuna, a Barcoucense só em 1919 passou a designar-se "Filarmónica" e foi já na década de 80 que começou a funcionar de forma mais estruturada, com uma dinâmica mais próxima da profissionalização e sendo a casa de origem de reputados músicos, por exemplo, do meio militar português.
O espetáculo está marcado para as 21h30 e o bilhete tem o custo de 7,5 euros.
"Quotidianos" mostra sonhos e ansiedades
Pelas 21h, é tempo de inaugurar a exposição de fotografia, de Duarte Henriques, intitulada "Quotidianos".
A mostra é o resultado de uma visão específica e partilha de sentimentos puros, verdadeiros e tocantes, quer pela palavra empregue, quer pelo que a imagem nos comunica. O autor, rendido a um enormíssimo turbilhão de emoções e perdido entre as cores de uma ilusão, arrisca tudo o que imagina e liberta-se das ansiedades que o inquietam.
"Quotidianos" é, na verdade, um reflexo dos seus sonhos onde, através do compromisso, da vontade, da luta constante, da coragem e da intensidade, mostra o verdadeiro reflexo das palavras, das emoções, das segundas oportunidades, das cores e perspetivas de uma vida repleta de memórias e de imagens espelhadas entre outros pedaços de sentimentos frágeis que o acompanham na incerteza do seu ser.
Duarte Henriques nasceu em Cantanhede, em Março de 1975. Desde cedo, o gosto pela arte fotográfica motivou-o numa paixão por outras "paragens". Com rolo, através de uma Minolta analógica, começou a gostar e a incentivar outras "ideologias", porque, tal como Florbela Espanca, também "é um cético que crê em tudo, um desiludido cheio de ilusões, um revoltado que aceita todo o mal da vida, um indiferente a transbordar de ternura", em todos os aspetos da sua vida (pessoal ou profissional).
A exposição "Quotidianos" estará patente ao público, no Cineteatro Municipal Messias, na Mealhada, até janeiro de 2019. A entrada é gratuita.
Horário:
4ª e 5ª feira, das 15h às 21h;
6ª feira, sábado e domingo, das 15h às 22h
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Noticia para divulgação do nosso Passeio Natalício Solidário que decorrerá no dia 15 de Dezembro pelas 15h, sendo que o mesmo encontra se em anexo.
O link para as inscrições é
e as inscrições fecham no dia 10 de Dezembro.
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