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Para o psiquiatra Dr. Ronaldo Laranjeira com a maconha “estamos criando uma legião de psicóticos”.
O perito, que é coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, PhD em Dependência Química na Inglaterra, hoje a maior autoridade brasileira no tratamento de dependência química, comentou estudo científico da publicação americana Jama Psychiatry, de fevereiro de 2019, o qual mostra o impacto na saúde física e mental de quem consome maconha.
Conforme a revista “VEJA”, o Dr. Laranjeira considera surpreendente e assustador esse hábito entre os jovens, ignorado na maioria das decisões de nossas autoridades.
O estudo científico em pauta demonstra que jovens de até os 18 anos, consumidores de maconha, terão na idade adulta maior risco de sofrer depressão, psicoses, pensamentos suicidas e de forma dramática, a pesquisa afirma que estas pessoas escravizadas pelo vício e dependentes químicos apresentam três vezes mais propensão a efetivamente tirar a própria vida.
O estudo alerta ser na adolescência que a maconha inflige os seus maiores danos. Os efeitos maléficos se fazem sentir a partir de quatro cigarros de maconha por semana, ao longo de um ano. O seu uso é propagado como algo normal, de fácil acesso, sendo divulgado na mídia escrita, televisionada, em filmes e outros meios de comunicação, sem mostrar os malefícios causados à saúde física e mental.
O adolescente escravizado pelo vício da maconha poderá ter dificuldades permanentes de concentração, raciocínio e planejamento, mesmo quando vier a deixar a droga. Por sua vez, o Dr. Arthur Cukiert, neurocirurgião da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, afirma que as consequências tardias podem contribuir para a maconha ser subestimada e ter fama de inofensiva. Talvez seja o maior perigo dessa droga, afirma.
Tolerar o uso da maconha na adolescência é um dos atos mais irresponsáveis que os pais podem cometer em relação aos filhos, alerta Dr. Ronaldo Laranjeira. Aliás, o Supremo Tribunal Federal deverá, em junho próximo, retomar a discussão sobre a descriminalização da maconha. Em 2015, quando a votação fora interrompida o resultado apontava 3 votos a 0 favoráveis à maconha.
Que sirvam esses dados científicos, considerados prejudiciais por especialistas, de reflexão aos ilustres membros da STF. A sociedade atual, afastada de Deus e de seus mandamentos, se lança de maneira desenfreada à procura da felicidade e do prazer, esquecendo que a verdadeira felicidade está no cumprimento do dever.
Ademais, a lamentável situação em que se encontra a Santa Igreja, cujos pastores em boa parte não zelam mais pela santificação das ovelhas que Deus lhes confiou, lançam-se em descaminhos, como bem revelou o lema da recente Campanha da Fraternidade: “Políticas públicas”. Que Nossa Senhora Aparecida conceda graças muito especiais às nossas autoridades religiosas e civis para que voltem a conduzir ao bom caminho os brasileiros.
ABIM
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