Apresentação da Candidatura das Caldas da Rainha à Rede de Cidades Criativas da Unesco
Já foi submetida a candidatura das Caldas da Rainha à rede de cidades criativas da Unesco, uma proposta que tem por base a cerâmica das Caldas, e que quer valorizar, e ver reconhecida mundialmente, a sua história e a actividade ímpar da produção artística e artesanal.
Para falar desta candidatura estarão presentes os seus responsáveis, nomeadamente o comissário da Molda, João Bonifácio Serra, a professora Luisa Arroz, o director da ESAD e o presidente do Município, Tinta Ferreira.
A preparação desta candidatura implicou o desenvolvimento de várias iniciativas, parcerias e investigação científica, histórica e sociológica.
A trabalhar nessa questão esteve, desde 2015,uma equipa da ESAD, resultado de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, o Instituto Politécnico de Leiria (IPL) e ainda a Associação Património Histórico (PH).
A cooperação visou, como referido, a implementação de diversas acções que conduziram ao Projecto “Caldas, Cidade Cerâmica” com o objectivo promover o conhecimento e a repercussão externa das actividades centradas na cerâmica, realizadas nas Caldas e na região, envolvendo diversos tipos e dimensões da produção industrial, artesanal, utilitária, decorativa e artística.
A Rede de Cidades Criativas foi criada pela Unesco em 2004 e procura desenvolver a cooperação internacional entre cidades que identificaram a criatividade como um factor estratégico de desenvolvimento sustentável.
Para a autarquia este processo representa a “recuperação e afirmação das origens da cidade, quer pelas águas - por se tratar de uma cidade termal - quer pelo barro”, os seus elementos identitários, e nos quais Caldas da Rainha quer apostar como factores diferenciadores no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento (PED).
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