Sim, o Mundo em que vivemos precisa duma transformação de comportamentos, mentalidades, estilos de vida, porque uma vida materialista não nos leva a lado nenhum. Vivemos numa sociedade de consumo sem conta nem medida. Para muitos de nós, os bens materiais são um fim e não um meio...
Vivemos uma vida agitada. A vida é febril, corre-se dum lado para o outro ao ponto de nos atropelarmos uns aos outros, quando afinal existe espaço para todos.
Não há momentos para reflexão. As pessoas andam nervosas, irritadas, impacientes, explosivas. Mesmo nos lugares de tranquilidade em casa ou no campo, na praia, etc., não há sossego, pois a tecnologia está sempre presente a começar pelos telemóveis da última linha, quer queiramos ou não, invadiram a nossa vida.
A falta de solidariedade é preocupante entre as pessoas. Vivemos egoisticamente debruçados sobre nós mesmos: há fome e desemprego na rua onde residimos, no bairro que conhecemos, há imensos traumatismos psicológicos, há muita gente triste e solitária, sobretudo na designada 3.ª idade. Que caso fazemos nós destes problemas? O transito na cidade é um inferno... Como é que procedemos?
Assistimos às lutas partidárias mais estúpidas, quando se apela aos cidadãos o diálogo. Os interesses dos partidos são postos acima do bem comum, desvalorizando a dignidade dos cidadãos. E nós, o que fazemos? Alinhamos ou nos distanciamos? Todos somos cúmplices destes estado de coisas...
Por isso, é urgente mudar muita coisa na nossa maneira de viver. Haverá estruturas que devem ser mudadas, mas também nós devemos transformar-nos em novas criaturas, devemos converter-nos a novos estilos de vida, que sejam salutares, respeitando a dignidade do nosso concidadão, a sua diferença. Não o conseguimos dum dia para o outro e temos dificuldade em nos comprometer para toda a vida. Então, qual é o nosso lugar nesta engrenagem?
A nossa proposta é: Tentar viver um dia diferente, estar atento aos problemas que atormentam a nossa família, os nossos amigos, colegas de trabalho, procurar conhecer as actividades que as associações da nossa localidade desenvolvem, e até que ponto as podemos ajudar, quer seja por via do voluntariado, oferta de bens, ou donativos monetários. Não vamos ficar pelas boas intenções, sejamos pragmáticos.
Ano 2020! Tenham isto em conta: O mundo em que vivemos precisa duma transformação, a começar por cada um de nós.
J. Carlos
Director
Nenhum comentário:
Postar um comentário