Recentemente a presidente do Conselho Directivo do IPST emitiu um comunicado, dando conta de que as reservas de sangue estavam abaixo do que é desejável, nomeadamente alguns tipos de sangue.
Todos os anos estes comunicados são reincidentes, as justificações são sempre as mesmas. O que chega ao nosso conhecimento, e tendo em conta a experiência que nos assiste, estamos perante uma notória deficiente administração das brigadas que são enviadas para os locais de colheitas de sangue, o que nos leva a pensar que, ninguém acredita no trabalho que é desenvolvido no terreno pelas associações (não escrevo em representação de ninguém).
Ninguém do IPST ou dos Centros Regionais de Sangue e Transplantação reconhece os erros, falhas. Surgiu assim uma especialidade: irresponsabilidade, culpa continua solteira.
À conta de tudo o que acontece, surgem as federações a esgrimir argumentos, pronunciando-se em nome próprio, dando uma no cravo outra na ferradura. Tudo fazem para aparecer de bicos de pé na imprensa, quiçá mais preocupados com o fato e gravada, do que, propriamente com o que está mal neste reino da dádiva de sangue. A sede de aparecer num órgão de imprensa qualquer é louca.
Aconteceu ontem (dia 23 de Fevereiro), os dadores que compareceram no Salão da Junta de Freguesia de Cacia no foram todos atendidos, porquê: por falta de material para a recolha de sangue, imagine-se. Será que esgotou no armazém?
A ADASCA, entidade organizadora da mesma, promoveu a sua divulgação no decorrer de dois eventos que se realizam todas as quintas-feiras, tendo distribuído centenas de folhetos.
Compareceram cerca 51 candidatos para a dádiva de sangue, destes foram aprovados 48, 2 suspensos, 5 doaram sangue pela primeira vez, 1 eliminado por limite de idade.
Podiam ter sido atendidos os 60 candidatos, não foram, porquê: porque não havia kits para a recolha de sangue, imagine-se, portanto, a necessidade não é assim tanta como fazem crer nos comunicados.
É mentira. Não faltam dadores nos locais de colheitas, falta organização, e respeito por quem se disponibiliza para ser solidário, muitos deles sofrem penalizações pelas empresas onde trabalham.
Os dadores sentem falta de respeito pela forma como são atendidos por alguns administrativos, no acto da inscrição. Porque não se registam as pessoas que compareceram no local da colheita e que não foram atendidas? Não interessa? Compareceram no local. São descartáveis?
Acordem enquanto é tempo!
Joaquim Carlos
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