sábado, 8 de fevereiro de 2020

IPST pede dádivas de sangue, reservas abaixo do recomendado

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) apelou hoje para o reforço de dádivas de sangue, em particular dos grupos A e O, que "são os que estão mais em falta" e abaixo do recomendado.

"Amaioria dos portugueses tem os grupos sanguíneos A e O, pelo que, naturalmente, estes são os que estão mais em falta", afirma em comunicado a presidente do IPST, Maria Antónia Escoval.


A nota refere igualmente que, "nesta época, a par do habitual decréscimo do número de dádivas, decorrentes das baixas temperaturas e de casos de gripe", tem aumentado a necessidade de sangue, sobretudo destes dois grupos.

As reservas de sangue dos grupos A e O do IPST estão "abaixo do recomendado" e não conseguem "fazer face às necessidades", prossegue o comunicado.

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apela, por isso, para a participação de "todos os que cumpram os critérios para dádiva de sangue".

Para ser dador de sangue é preciso ter entre 18 e 65 anos, sendo que o limite para a primeira dádiva é 60 anos, ter um peso igual ou superior a 50 quilogramas e ter hábitos de vida saudáveis.

As dádivas podem ser feitas nos Centros de Sangue e Transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra, unidades hospitalares com serviço de colheita e nas sessões móveis de colheita que decorrem diariamente em vários locais do país.

NAM


Comentário: As pessoas residentes em Aveiro ou arredores podem deslocar-se ao Posto Fixo da ADASCA, e procurar fazer ali a sua dádiva de sangue.
Também podem consultar o site onde está disponível o mapa para todo o ano de 2020  http://www.adasca.pt/node/1233, ou pedir pelo geral@adasca.pt.
Este tipo de apelos era desnecessário se os dadores de sangue se sentissem bem atendidos nos locais de colheitas de sangue, se os seus direitos fossem integralmente respeitados nos centros de saúde, como ainda em muitos hospitais públicos, sendo o Centro Hospitalar de Aveiro um deles, nunca vistos como descartáveis, ou elementos que têm de dar lucro.
Infelizmente, vamos assistir a uma quebra de dadores, se nada for feito, se os serviços do IPST não derem ouvidos às recomendações das associações de dadores, esquecendo as federações de dadores, porque essas representam-se a elas próprias, na defesa dos seus interesses, aliás, bastava uma.
A guerra que se instalou entre os dirigentes das associações de dadores de sangue, está relacionada com a existência daquelas duas federações. Ninguém consegue acabar com os interesses instalados, com as influências dos amigos do peito, as jogadas de corredores.
A Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA) tem sentido os efeitos da promiscuidade que se faz sentir. 
Que miséria moral, que podridão que se instalou. 
Caros colegas dadores acordem, despertem da sonolência que não vos deixa ver nem compreender o que se tem vindo a passar nas vossas costas.

J. Carlos

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