A Câmara Municipal de Évora e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora assinaram, esta terça-feira, um protocolo de colaboração no qual fica estabelecido que a edilidade irá apoiar “os soldados da paz” eborenses com uma verba superior a 50 mil euros.
Assinado pelo Presidente da Câmara Municipal de Évora (CME), Carlos Pinto de Sá, e pelo Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora (AHBV), João Inverno, o protocolo prevê um apoio financeiro de 45 mil euros, concretizado através de prestações mensais, e ainda o apoio da autarquia no pagamento dos seguros da AHBV de Évora num valor anual atual de cinco mil e quinhentos euros.
O protocolo agora assinado, e que entra em vigor de imediato, enquadra-se na política de apoio aos agentes locais por parte da edilidade, que neste caso se justifica plenamente face ao trabalho desenvolvido pela corporação de bombeiros de Évora. “Sendo os Bombeiros Voluntários de Évora o principal agente de proteção civil, considerando a relevante atividade de interesse público desenvolvida em prol da população eborense, no âmbito dos fins que prosseguem, para além da disponibilidade permanente para o Sistema de Proteção Civil em geral e para o Serviço Municipal de Proteção Civil de Évora em particular, há muito que queríamos concretizar este apoio., Contudo, só agora é que conseguimos a necessária estabilidade financeira para o fazer”, refere Carlos Pinto de Sá.
“Assim, como forma de fortalecer e assegurar e incrementar a melhor proteção e socorro às populações, visando a melhoria das condições da atividade da Proteção Civil preventiva até no âmbito da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva, em que o papel de reforço de meios e de apoio a grandes eventos em espaço publico são de extrema importância para atingir este fim, de forma a garantir que todos os meios iniciais preventivos estão disponíveis em caso de acidente, a câmara decidiu atribuir este apoio”, disse ainda o Autarca.
Já o vereador Alexandre Varela, que detém o pelouro da Proteção Civil, lembrou que era vontade de longa data da CME “poder atribuir este tipo de apoio financeiro, contudo a grave situação financeira herdada por esta administração após a primeira tomada de posse provocou um lamentável adiamento. Felizmente, hoje cumprimos um compromisso que era um ponto de honra para nós”.
Por seu turno, João Inverno, para além de agradecer o apoio agora atribuído, a que se junta, sempre que possível, a disponibilização de equipamentos de proteção individual, “lembrou a importância da sintonia existente entre estas duas instituições, com benefícios óbvios para a população”.
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