segunda-feira, 6 de julho de 2020

Este Vírus Que Nos Enlouquece: hino à liberdade em tempos de cólera


Bernard-Henri Lévy está de volta aos livros com Este Vírus Que Nos Enlouquece. O mais recente livro do «pai» do movimento dos «novos filósofos» irá abanar consciências e pôr em causa toda a estratégia de contenção da pandemia por covid-19 imposta pelos governantes, a partir do modelo ditatorial chinês. Editada pela Guerra e Paz Editores, na colecção Livros Vermelhos, a obra chega amanhã, dia 7 de Julho, às livrarias portuguesas, três dias antes da publicação nos Estados Unidos, em Espanha e em Itália, país no qual será publicada pela E La Nave Va, editora fundada por Umberto Eco. O autor deixou uma mensagem para os leitores de língua portuguesa e irá revisitar Portugal.

Usurários da morte, tiranos da obediência, higienistas delirantes. Será esta uma caracterização de personagens tiradas de um romance distópico? Não. Segundo o filósofo francês Bernard-Henri Lévy, estes são os protagonistas da primeira crise mundial que «produziu uma realidade mais incrível que a ficção» e a que mais «inflacionou discursos obsessivos».

No livro Este Vírus Que Nos Enlouquece, o polémico escritor da geração «novos filósofos» aponta o dedo a governantes, organizações internacionais, influenciadores de opinião e colapsologistas que, «efusivos, disfarçam o seu egoísmo de abnegação» e aproveitam o coronavírus para arrasar o que a civilização ocidental tem de melhor.

Contra os que pretendem ver no vírus uma mensagem transcendental, contra o alarmismo do apocalipse, contra os obcecados pelo decrescimento e contra outros defensores da penitência, Lévy contesta a ideia de que no recomeço, após a pandemia, «nada deve ser como antes».

«É preciso resistir, custe o que custe, a esse vento de loucura que sopra sobre o mundo.» Um vento a que o autor chama de «Primeiro Medo Mundial», que assola o planeta e estrangula a liberdade dos cidadãos a coberto da urgência sanitária. Recorrendo à filosofia e a dados históricos concretos, o pensador afirma que esta não é a primeira, nem a mais mortífera pandemia que a humanidade enfrentou até hoje.

«Os grandes epistemólogos dizem que as crises sanitárias são fenómenos sociais que comportam aspectos médicos.» É esta a tese que serviu de base para a criação do ensaio e cuja importância é reforçada pelo autor neste vídeo que criou para os seus leitores de língua portuguesa:

«Todo um programa» que levará Bernard-Henri Lévy a revisitar Portugal nos próximos dias 13 e 14 Julho.

Em defesa da vida em toda a sua plenitude, convivial, amorosa, política, Este Vírus Que Nos Enlouquece afirma peremptoriamente que a humanidade tem de voltar à confiança do aperto de mão, dos abraços e das viagens, para que recupere a sua liberdade e a sua sanidade.

Um grande e intenso ensaio, que apela à reflexão e ao sentido crítico dos leitores perante este estranho «novo mundo» e que enriquece a colecção Livros Vermelhos da Guerra e Paz. À venda, nas livrarias e no site da editora, a partir de amanhã, dia 7 de Julho. A tradução do original francês, Ce Virus qui Rend Fou, publicado pela Grasset, é de João Luís Zamith e de André Tavares Marçal, com revisão de Ana de Castro Salgado.

Este Vírus Que Nos Enlouquece
Bernard-Henri Lévy
Não-Ficção / Ensaio
104 páginas · 15x20,5 · 12,00 €
Nas livrarias a 7 de Julho
Guerra e Paz, Editores

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