O PCP tem atualmente 49.960 militantes, menos 4.320 do que em 2016, segundo informação que consta do projeto de resolução político que vai ser discutido no XXI congresso do partido, em novembro, hoje divulgado.
Na proposta de resolução, também conhecida por teses, hoje publicada pelo Avante, jornal oficial do PCP, o partido explica esta redução com o facto de “o número de recrutamentos não ter compensado o número de camaradas que deixaram de contar como membros” do partido, principal devido a falecimentos.
Nos últimos anos, de acordo com o texto, “foram recrutados 3.245 militantes”, a maioria (67%) com menos de 50 anos quando aderiram ao partido.
Na parte dedicada aos órgãos dirigentes, a proposta de resolução admite uma “ligeira redução” no número de membros do comité central, fixando-se, igualmente, uma meta de “natural renovação”.
O comité central deve, segundo as teses, “manter uma ampla maioria de operários e empregados, com uma forte componente operária”, a exemplo do que acontece há décadas no partido que cumpre 100 anos em 2021.
Segundo o documento hoje divulgado, entre os 49.960 membros do partido, a “larga maioria” é de operários e empregados (70,1%), com “uma componente operária de 36,9%”.
O PCP informa ter 2.417 organismos, dos quais 310 são de empresa e local de trabalho e 567 são organismos de residência.
Lusa
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