segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Adaptar-se às mudanças climáticas custaria 50 vezes menos que tentar contê-las

 

Desta vez não teria sido cinema ficção, mas dura realidade.
Desta vez não teria sido cinema ficção, mas dura realidade.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Nunca ouvimos bem explicado quanto custaria conter as 'mudanças climáticas' se é que é isso é possível. 

Pois basta considerar sua imensidade de um lado e de outro lado a insignificância dos recursos humanos para lhes modificar o rumo, ainda que pareçam gigantescos.

No dia anterior ao momento em que escrevo os termômetros apontaram 38º na cidade de São Paulo, alguns da rua registravam mais de 40ª. Todo o mundo ligou tudo o que podia para se refrescar. Eu mesmo fiz isso. 

Do que é que adiantou? A natureza continuou sua oscilação térmica sem se importar com o que fazíamos milhões de seres humanos em imensas cidades industriais.

Agora, neste momento, veio a garoa e o termômetro marca 21º. Damos graças a Deus, pois é o único que há a fazer.

O caseiro exemplo destaca mais uma vez a insensatez – ou ideologia escondida – que há nas tentativas de 'conter a mudança climática'. O único sensato é adaptar-nos às forças ciclópicas da natureza.

Continua valendo, se é  que não aumentou, o cálculo do que custaria  aplicar um plano como aquele proposto pela Comissão do Clima da Austrália, para tentar deter o suposto incremento da temperatura mundial.

Ele custaria 50 vezes mais do que promover adaptações às mudanças segundo calculou o site  australiano “The climate sceptic party” após consultar diversos cientistas que demonstraram ter adotado as posições certas no debate sobre o aquecimento global.

Reduzir em nível mundial o aquecimento global segundo a proposta australiana custaria $3,2 quatrilhões de dólares ($3.200.000.000.000.000) para cada grau centígrado de aquecimento diminuído. [Toda a informação é calculada em dólares australianos, avaliado em 4,344 reais enquanto escrevemos.]

A autora de livros científicos Joanne Nova ficou espantada: “Todos esses milhões de dólares jogados no lixo!”

Para o Dr. David Evans, ex-diretor do Australian Greenhouse Office, “essa proposta só visa dinheiro [em impostos]. Nós poderíamos melhorar nossas vidas e a vida de outros em inúmeros países com o mesmo dinheiro e esforço”.

Tony Abbott, primeiro ministro da Austrália,  mandou fechar a fonte do disparate
Tony Abbott, então primeiro ministro da Austrália,
mandou fechar a fonte do disparate

Marc Morano, editor de ClimateDepot.com, comparou: “O senhor contrataria um seguro para sua casa que poderia custar mais do que a casa e que não lhe pagaria nada se a casa pegar fogo? Isso é o que essa proposta fraudulenta (“snake oil”) está nos oferecendo!”


Dr. Fred Singer, especialista em Física da Atmosfera e do Espaço: “Um tremendo esbanjamento não só de dinheiro, mas de recursos.”

Após ver 1,6 milhão de dólares australianos malgastados por um órgão oficial que propôs uma maluquice dessas, o governo australiano do então premier Tony Abbott fechou a Comissão do Clima.
O plano ébrio de ideologia “verde”  deveria ser financiado com impostos sobre a emissão de carbono que arruinariam o país.
Na mesma época, no Brasil, o Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PMBC) elaborou seu primeiro Relatório de Avaliação do “aquecimento global” no País.
O Relatório brasileiro não só voltou a teses há muito abandonadas pelos mais fanáticos alarmistas internacionais. Ele também profetizou que as temperaturas médias no País se elevarão de 3°C a 6°C até o final do século !!!
Quantos quatrilhões seria preciso arrancar do bolso do contribuinte brasileiro em taxas e impostos para afastar este espalhafatoso e tétrico horóscopo?

Mas comissões verde/vermelhas que proliferam como fungos tóxicos nas burocracias governamentais, dos órgãos internacionais e até no Vaticano, com suas mais recentes encíclicas incluídas, não param de cogitar medos, propostas e teorias em verdade descoladas da natureza e do clima.

Vídeo: Adaptar-se às mudanças climáticas custaria 50 vezes menos que tentar contê-las



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