segunda-feira, 5 de outubro de 2020

O “Novo Normal”, mais um passo para o caos?

 

Muitas obras de arte moderna, intencionalmente ou não, colaboram para habituar as pessoas ao caos, à cacofonia e à decadência. [Land of Black Gold – Ali Banisadr (2008). Coleção Particular].

  • Plinio Corrêa de Oliveira

Como se faz a transição do regime de ordem para o regime de desordem? Como habituar as pessoas ao caos, à cacofonia, à decadência, sem que elas discordem e se revoltem?

Teria de ser feita pouco a pouco, uma lenta imersão na desordem, mas vergando as pessoas e levando-as a degradar-se, a aceitar a Revolução* do modo como os seus mentores a planejaram. Tais mentores estão implantando assim a generalização gradual do caos, que chamam de “caos harmônico”, habituando a humanidade a viver numa espécie de caos macio, mas que vai desarticulando toda a civilização.

Na demolição que está sendo feita, tudo é contado, pesado e medido implacavelmente, e transcorre sem perda de tempo, sem desviar-se do objetivo planejado. Mesmo quando parece desvio, a execução do plano caminha inexoravelmente. Assim é a situação atual dos acontecimentos.

O problema que se coloca para os promotores do caos é o seguinte: quando as pessoas perceberão que estão sendo vítimas desse plano? Quando despertarão, dispostas a empreender a reação?

Creio que haverá em dado momento da História uma grande graça concedida pela Divina Providência. Nesse momento, muitos dos que agora dormem acordarão, e saberão encontrar a verdade. Para Deus tudo é possível!

ABIM

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Excertos da conferência proferida pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 28 de janeiro de 1989. Esta transcrição não passou pela revisão do autor. A palavra “Revolução” é aqui empregada no sentido que lhe dá o livro Revolução e Contra-Revolução.*

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