A Espanha registou desde sexta-feira 93.822 novos casos de covid-19, o maior incremento num fim de semana, elevando para 2.593.382 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 767 mortes desde sexta-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 56.208.
O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a aumentar, passando de sexta para segunda-feira de 829 para 885 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.
As regiões com os níveis mais elevados são as da Extremadura (1.381), Múrcia (1.372), Comunidade Valenciana (1.340), Castela e Leão (1.352), La Rioja (1.266) e Castela-Mancha (1.248).
O diretor do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias, Fernando Simón, indicou hoje que o ritmo de progressão da doença começou a descer há alguns dias", mas que continua a ser preocupante o aumento da ocupação hospitalar devido à doença.
Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 2.842 pessoas com a doença, das quais 583 na Comunidade Valenciana, 488 na Andaluzia, 445 em Madrid e 321 na Catalunha.
Em todo o país há 30.483 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 24% das camas, das quais 4.284 pacientes em unidades de cuidados intensivos, 40% das camas desse serviço.
O avanço da pandemia tem levado as comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia em questões de saúde, a tomar novas medidas de luta contra a doença.
A Comunidade de Madrid antecipa, a partir de hoje, o recolher obrigatório das atuais 23:00 para as 22:00, o que implica o encerramento às 21:00 dos restaurantes e similares, assim como do comércio em geral, com exceção dos estabelecimentos que prestam serviços considerados essenciais.
Por outro lado, as reuniões em locais públicos são limitadas a um máximo de quatro pessoas e as que tiverem lugar em casa são proibidas, com exceção para coabitantes.
A partir de terça-feira à noite e durante três semanas, a região da Galiza apenas permite que se reúnam as pessoas que vivem debaixo do mesmo teto, proíbe a saída do município em que se habita, encerra completamente os restaurantes e similares, os centros comerciais só podem abrir no fim de semana e adianta o fecho do comércio não essencial para as 18:00.
Lusa
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