As Eleições Presidenciais decorreram no concelho Cantanhede sem qualquer sobressalto e a presidente da Câmara Municipal faz questão de enaltecer “a atitude cívica dos munícipes perante as exigências que foi necessário cumprir devido à pandemia de Covid-19. E mesmo se as circunstâncias muito difíceis que o país está a viver chegaram a motivar alguma apreensão em alguns setores, sempre confiei que as pessoas respeitariam integralmente as regras instituídas, como efetivamente veio a acontecer no nosso município”, sublinha.
Helena Teodósio considera que “o modo como o processo foi organizado contribuiu muito para isso, sobretudo pelo extremo rigor e cuidado com que os serviços camarários e as juntas de freguesia preparam toda a logística, desta vez com as precauções impostas pela necessidade de se acautelar a segurança dos eleitores”. A autarca agradece a todas as pessoas e entidades “que ajudaram a criar condições irrepreensíveis para que o ato tivesse decorrido exemplarmente, nomeadamente aos funcionários da Câmara Municipal, aos presidentes de Junta de Freguesia, à GNR e às equipas das mesas de voto, que desta vez tiveram que se sujeitar ao desconforto de um dia inteiro com máscara, para além do trabalho inerente à implementação das medidas tendentes a garantir a segurança sanitária nos termos estabelecidos. De resto”, adianta Helena Teodósio, todos os elementos dessas equipas foram sujeitos a testagem epidemiológica antes do ato eleitoral e foi prevista nova testagem no final”.
A líder do executivo camarário cantanhedense considera que, “apesar de as filas não se terem alongado como seria expetável nas circunstâncias atuais, teria sido útil mais votos antecipados, até porque a Câmara Municipal preparou atempadamente todos os mecanismos para isso”, e lembra a propósito que no “concelho de Cantanhede votaram antecipadamente 453 dos 496 inscritos, dos quais 54 doentes do Hospital Rovisco Pais e 27 em confinamento”.
Para Helena Teodósio “as eleições presidenciais demonstraram que a nossa comunidade já interiorizou o que é necessário fazer para vencer o combate á Covid-19 e está motivada para evitar os comportamentos de risco, o que é particularmente importante nesta fase em que o país está confrontado com um crescente aumento de casos positivos e os hospitais estão na eminência de rutura”, e apela para que “as autoridades de saúde acelerem rapidamente o processo de vacinação, de a inverter-se de uma vez por todas a evolução desta tragédia que se abateu sobre o mundo”.
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