A criança mordida na sexta-feira por um macaco no Zoo Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia, já foi operada e encontra-se “estável e a recuperar”, disse hoje o Hospital de São João, no Porto.
Em resposta à agência Lusa, fonte hospitalar revelou hoje que a operação de reconstrução correu “muito bem”.
A criança está “estável e a recuperar”, esperando o hospital que ela possa ter alta no início da próxima semana.
Na sexta-feira, o Comando Territorial da GNR do Porto afirmou que a criança, de cinco anos, estava a brincar junto à jaula do macaco quando este a mordeu e lhe arrancou parte do dedo.
De acordo com o Hospital de São João, no Porto, a criança tem afinal 19 meses.
O incidente ocorreu por volta das 11:00, tendo sido chamados para o local os bombeiros e a GNR de Avintes, que conseguiram entrar dentro da jaula e recuperar parte do dedo.
A criança foi de imediato transportada para o Hospital de São João, no Porto, onde foi observada por especialistas e ortopedia, cirurgia pediátrica e cirurgia plástica.
Em resposta escrita enviada à agência Lusa, o Zoo Santo Inácio afirmou que apurou os contornos do acidente, “tendo verificado que as normas de segurança teriam sido quebradas, na medida em que o animal estava a ser alimentado pelos visitantes”.
O acidente ocorreu quando a criança estava a dar amendoins a um macaco e acabou por ser mordida na ponta do dedo”, descreveu.
O menor foi “prontamente assistido”, assegurou o Zoo, referindo estar em constante contacto com a família e a acompanhar de perto a evolução da situação da criança.
A instituição esclareceu ainda que nada irá acontecer aos animais, mantendo-se “a continuidade de todos os cuidados pelos tratadores e equipa veterinária” e garantindo-se “o seu bem-estar”.
"Os planos de segurança dos parques zoológicos são criados tendo em conta a categoria de risco das espécies, como tamanho, rapidez ou mordedura, mas também o tipo de instalação onde se encontram, existindo inclusivamente vários avisos que alertam os visitantes para as medidas de segurança a cumprir, nomeadamente não alimentar, nem tocar nos animais. Todos os planos implementados têm como objetivo garantir, em todos os momentos, a segurança dos tratadores, dos animais e dos visitantes", acrescentou.
Lusa
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