A taxa de cobertura de rede móvel e de fibra ótica é “condição para termos pessoas em territórios como o concelho de Proença-a-Nova”: esta foi uma das ideias chave transmitidas por João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, durante a inauguração de uma antena de telecomunicações da Altice em Catraia Cimeira, e da assinatura de um protocolo com esta empresa, que vigora pelo prazo de um ano, para reforço da cobertura de rede em mais 55% no concelho. “É de elementar justiça que todo o país tenha cobertura de rede de fibra e rede móvel e para estes territórios é fator de atratividade e desenvolvimento. Agradeço à Altice a disponibilidade em ser parceiro neste projeto”, salientou o autarca que recordou que a pandemia veio mostrar como o teletrabalho é uma ferramenta diferenciada que está a obrigar as estruturas empresariais a reorganizarem-se, o que se manterá mesmo depois de ultrapassada a crise de saúde pública. “Com custos de contexto mais baixos e com maior qualidade de vida, estes territórios ficam para trás sem a cobertura total”. Com os investimentos previstos, será possível “respondermos aos legítimos anseios de todos aqueles que querem ter cobertura de rede móvel, mas também querem utilizar todas as ferramentas tecnológicas a que como cidadãos têm direito”.
João Teixeira, Chief Technology Officer e membro do Comité Executivo da Altice, mostrou disponibilidade em voltar a Proença-a-Nova para protocolar a segunda fase deste projeto de expansão da taxa de cobertura daqui a um ano. “Em contraciclo ao que tem existido devido à pandemia, voltamos outra vez ao terreno para mais um ciclo de investimento voluntário, completamente privado. Acreditamos que não pode haver um Portugal a uma velocidade e outro Portugal a outra velocidade, o nosso compromisso é para com a região e o seu desenvolvimento”.
Esta é a sétima antena que existe no concelho e, na perspetiva de João Lobo, os municípios estão disponíveis para serem parceiros na infraestruturação do território. “Sabemos muito bem que quando em territórios de baixa densidade e quando não é apelativo economicamente alguma circunstância de investimento, necessariamente os municípios têm que estar atentos, a administração central também e é isso que espero e que com certeza vamos conseguir”. O presidente da Câmara referiu ainda uma outra situação em que a taxa de cobertura é fundamental: “faz-me recuar a uma situação que atravessamos ciclicamente que são os incêndios, em que o facto de não haver comunicações acentua a vulnerabilidade e a fragilidade das populações que dispõem de uma rede de cobre fixa de telecomunicações e que, infelizmente se houver um incêndio, entra em colapso. Não havendo rede móvel que lhe assista, as comunidades ficam mais indefesas até para o socorro, e é por tudo isto que alavancaremos, por via deste protocolo, a capacidade de também promovermos níveis de confiança e segurança”.
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