Congresso decorre até 29 de maio
As semelhanças estruturais entre sepulturas monticulares, maioritariamente de idade pré-histórica ou proto-histórica, de Portugal ao Japão ou da Suécia à Península Arábica, são o foco do debate Tumuli e Megaliths in Eurasia, o Congresso Internacional de Arqueologia que começou a 25 de maio e decorre até dia 29 em formato digital, organizado pelo Município de Proença-a-Nova e pela Associação de Estudos do Alto Tejo.
O Congresso, que estava previsto acontecer presencialmente em Proença-a-Nova em 2020, realiza-se em condições excecionais, adaptadas à atual pandemia. O evento consiste essencialmente em comunicações gravadas e na exposição de cartazes, com enquadramento nas 16 sessões temáticas, e num pequeno espaço de debate, em direto, de acordo com o programa que está disponível no site do Congresso, assim como toda a informação sobre cada um dos oradores. Desde as 07h00 (hora de Lisboa) do dia 25 de maio podem ser vistas as comunicações através do canal de Youtube do Congresso. No dia 28 de maio, a partir das 07h00, haverá uma sessão de debate livre entre os participantes que submeteram vídeos.
Apesar da distância física, esta é uma oportunidade de aproximação entre os investigadores de múltiplas nacionalidades que atualmente se dedicam ao estudo destas estruturas, dos túmulos megalíticos ocidentais aos kurgan leste-europeus e asiáticos e às sepulturas ditas clássicas do espaço mediterrânico. Este Congresso decorre no âmbito do Campo Arqueológico de Proença-a-Nova e do Projeto de Investigação Mesopotamos - Povoamento do 5º ao 1º milénio a.C. entre o Tejo e o Zêzere na atual Beira Baixa.
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