sábado, 31 de julho de 2021

Pena de prisão para francesa que falsificou certificados de vacinação

Funcionária foi também condenada a pagar uma multa de 10 mil euros.

Um tribunal francês condenou na quinta-feira uma funcionária da segurança social a 18 meses de prisão, dos quais terá de cumprir 12, por ter gerado 200 códigos QR falsos para os vender como certificados de vacinação da Covid-19.

Além da pena de prisão, a funcionária foi também condenada a pagar uma multa de 10 mil euros, noticiou esta sexta-feira o canal Franceinfo.

A mulher, que estava empregada num centro de vacinação de Saint-Denis, na região de Paris, beneficiou da venda dos certificados falsificados por 200 euros cada.

A polícia apreendeu cerca de 20 certificados e mais de 6700 euros que estavam na posse da funcionária. As autoridades também prenderam um cúmplice, que foi condenado a uma pena de prisão suspensa de um ano, e um segundo está a ser procurado em Espanha, noticiou a agência EFE, citando o canal francês.

Dois beneficiários dos certificados falsos foram condenados a uma pena de prisão suspensa de dois meses e multados em 1500 euros.

Outra mulher de 30 anos suspeita de emitir falsos documentos de vacinação na cidade de Grenoble foi também acusada na semana passada.

O parlamento francês acabou de aprovar legislação para tornar obrigatória a apresentação de um certificado sanitário, atestando um calendário completo de vacinação ou um teste negativo, para ter acesso a bares, restaurantes, cinemas e teatros.

Enquanto se aguarda uma decisão do Conselho Constitucional na próxima semana, o Governo planeia introduzir esta medida no dia 09 de agosto.

Até agora, 41 milhões de pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina em França, ou seja, 60% da população.

A França registou mais de seis milhões de casos de infeção e pelo menos 111 195 mortos relacionados com a pandemia de Covid-19.

A nível mundial, a doença respiratória provocada por um novo coronavírus detetado no final de 2019, na China, matou mais de 4,2 milhões de pessoas, em mais de 196,5 milhões casos de infeção.

Lusa

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