O Museu Joaquim Correia, no Largo 5 de Outubro, na Marinha Grande, prolongou a exibição da exposição de fotografia de Rute Violante “ARBÓREA", até ao dia 15 de janeiro.
De acordo com a sinopse da exposição, da autoria de Paulo Kellerman, “como tantas vezes acontece no seu trabalho fotográfico, existe uma busca artística, espiritual e filosófica que transparece de forma subtil nas fotografias apresentadas. Cada foto é um convite a parar, a sentir e a simplesmente estar. Cada foto contraria a voracidade dos relógios a que todos nos submetemos, desafiando-nos a que sintamos o tempo, em vez de o perseguir, em vez de o tentar segurar”.
“O trabalho da Rute mergulha nas contradições aparentes e nas conexões invisíveis para oferecer uma perspectiva do mundo tão serena e bela quanto introspectiva e questionadora. Propondo uma criação artística que comunica simultaneamente com a razão e com a emoção, com a alma e com o corpo, ARBÓREA oferece uma possibilidade de mudança e formula um convite ao movimento”, acrescenta-se.
Rute Violante nasceu em Leiria, a 11 de Novembro de 1977. O despertador das artes só tocou depois dos 19 anos, tendo começado a fotografar com essa idade com uma câmara analógica que o seu pai lhe ofereceu.
Estudou ciências da comunicação e ciências políticas mas foi no mestrado em fotografia aplicada que encontrou o seu caminho. Atualmente é fotógrafa, formadora de fotografia, terapeuta e ativista ambiental através do seu projeto Magnificent trees inteiramente dedicado à magnificência das árvores.
Participou em cerca de duas dezenas de exposições individuais e coletivas em Portugal e ainda numa exposição coletiva em Rheine, na Alemanha. A dança contemporânea, as árvores e o corpo humano são forças motrizes para si na fotografia.
A exposição fica patente de quarta-feira a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00 (últimas entradas 12h30 e 17h30). Nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro, a exposição encontra-se encerrada.
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