Volodymyr Zelenskyy acusa a Rússia de terrorismo. Numa reação ao ataque a Vinnytsia, em que pelo menos 23 pessoas perderam a vida e mais de 100 ficaram feridas, o presidente ucraniano condenou a atitude de Moscovo. Ou, nas palavras de Zelenskyy, a "audácia de matar", quando decorria em Haia uma conferência internacional sobre a responsabilidade dos crimes de guerra cometidos na Ucrânia.
"Este dia provou mais uma vez que a Rússia deveria ser oficialmente reconhecida como um Estado terrorista. Nenhum outro país do mundo representa uma ameaça terrorista tão grande como a Rússia. Nenhum outro Estado no mundo se permite destruir cidades pacíficas e vida humana comum com mísseis de cruzeiro e artilharia todos os dias", afirmou o presidente ucraniano, no seu vídeo noturno, esta quinta-feira.
O ataque foi também condenado pela comunidade internacional. No Twitter, Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, considerou crime de guerra a ação das tropas russas, que "de forma regular e repetida fazem de civis alvos", e apelou ao fim da invasão.
Mísseis caem em Mykolaiv
"Estes são os ataques de mísseis russos em Mykolaiv. Duas universidades estão danificadas. Os invasores continuam a mostrar a sua natureza de puros terroristas. Chegou o momento de os líderes mundiais o reconhecerem"
Os apelos de Borrell não fizeram qualquer eco nos corredores do Kremlin e, já esta manhã, Mykolaiv voltava a ser bombardeada pelo exército russo.
De acordo com o governador da região, Vitaly Kim, foram lançados pelo menos 10 mísseis sobre a cidade, tendo atingindo duas universidades.
Euronews
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