sábado, 4 de fevereiro de 2023

Município de Reguengos de Monsaraz reuniu com a CAP e a FENAREG sobre o bloco de rega do concelho

 A CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal e a FENAREG – Federação Nacional de Regantes estiveram reunidas esta manhã com a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz. O encontro decorreu na autarquia e em cima da mesa esteve o atraso no início da obra de construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz.
Nesta reunião, Marta Prates, Presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, afirmou que “é fundamental que todas as entidades tomem medidas que exerçam pressão no governo para que avance a construção desta obra tão importante para os agricultores do concelho”. A autarca sublinhou que “não faz sentido a água estar junto às propriedades dos agricultores e eles não a poderem utilizar para regar as suas culturas. A construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e do bloco de rega para beneficiar os agricultores do concelho é um processo que anda a arrastar-se há oito anos e a tornar-se demasiado longo devido aos adiamentos do início da obra pelo governo”.
José Núncio, da direção da CAP e Presidente da FENAREG, considerou que “temos de sensibilizar e exercer pressão junto do Governo, EDIA e CIMAC, para que a obra tenha início em breve e seja concluída o mais rápido possível. É por isso que a CAP, a FENAREG e o município vão solicitar uma reunião ao Ministério da Agricultura e da Alimentação para expor estas preocupações, equacionando a constituição de uma Associação de Regantes para que se tomem medidas que façam avançar a obra”.

Gonçalo Tristão, Diretor da FENAREG, disse que “esta reunião foi muito importante para analisarmos as estratégias que vamos desenvolver para que os agricultores do concelho de Reguengos de Monsaraz possam beneficiar rapidamente do regadio da Barragem de Alqueva”. O responsável da FENAREG afirmou que “os agricultores já esperaram demasiado tempo pela construção do Circuito Hidráulico de Reguengos de Monsaraz e não estão a rentabilizar adequadamente as suas culturas e os seus negócios devido aos sucessivos atrasos desta obra”.
 
O Circuito Hidráulico de Reguengos é composto por 2 fases, sendo a primeira fase subdividida em 3 subfases, nomeadamente a primeira que corresponde ao Bloco do Peral e Rede Primária, a segunda à Rede Primária da Vigia, Estação Elevatória e Reservatório da Bragada e Reservatório da Furada, enquanto a terceira é a duplicação dos sifões na adução Álamos – Loureiro. A segunda fase integra duas subfases, que são o Bloco de Reguengos e o Bloco da Vendinha e Montoito.
 
Carlos Manuel Barão

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