Mais de 300 pessoas assistiram este sábado,
29 de abril, à mais recente proposta cultural do Grupo Folclórico
Cancioneiro de Cantanhede. “As Voltas que o Ouro Dava…” é o
nome do espetáculo que subiu ao palco da Praça Marquês de
Marialva, no âmbito das comemorações do 40.º aniversário do
Grupo.
A
peça em causa homenageou a figura do ourives, uma profissão de
relevo em finais do século XIX e princípios do século XX,
desconhecida das gerações mais novas.
As
Voltas que o Ouro Dava…” surge também em linha com o desafio a
que o Cancioneiro de Cantanhede se propôs, no sentido de alterar o
paradigma de apresentação do folclore e das tradições seculares,
para captar novos públicos, nomeadamente os mais jovens. A par
disso, dá continuidade a outros projetos já concretizados como
“Renascentia Folklore” (2021) e “40 Dias do Entrudo à Páscoa”
(2022).
“As
Voltas que o Ouro Dava…” demonstrou, por outro lado, que o
folclore pode conviver, em harmonia, com novas tecnologias
audiovisuais sem ferir a essência dos valores tradicionais.
No
espetáculo deste sábado, o Grupo contou com a participação
especial do Rancho Típico de São Mamede Infesta (Matosinhos) e do
Grupo Folclórico e Etnográfico de São José da Lamarosa (Coruche),
que foram poucas horas antes foram recebidos no salão nobre dos
Paços do Concelho pela presidente do Município, Helena Teodósio.
O
evento contou com o apoio do Município de Cantanhede, União das
Freguesias de Cantanhede e Pocariça, Fundação INATEL e Federação
do Folclore Português.
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